terça-feira, 31 de julho de 2007

Máquina de Escrever ( Pedro Luís)




Meu coração é uma máquina de escrever
As paixões passam
As canções ficam
Os poemas respiram nas prisões
Pra ler um verso, ouvir, escutar
Meu coração falar
Até se calar a pulsação
Meu coração é uma máquina de escrever
No papel da solidão
Meu coração é
Da era de Guttemberg
Meu coração se ergue
Meu coração é
Uma impressão
Meu coração
Já era
Quando ainda não era
A palavra emoção
Mas há palavras no meu coração
Letras e sons
Brinquedos e diversões
Que passem as paixões
Que fiquem as canções
Nos poemas, nos batimentos
Das teclas da máquina de escrever
Meu coração é uma máquina de escrever
Ilusões
Meu coração é uma máquina de escrever
É só você bater
Pra entrar na minha história

domingo, 29 de julho de 2007

Mini Perfil

Dizem que os aquarianos são seres complicados, não admitem ter sua liberdade privada, são criativos e meio porra louca. Eu nasci dia 23 de janeiro, contrariando as expectativas da casa,de ter mais uma capricorniana, foi por pouco, mas driblei o zodíaco.
Na verdade, já nasci contrariando...primeiro foi o médico que disse que era melhor que eu não nascesse ( mamãe tinha um problema de vesícula e a gravidez naquele momento era muito arriscada). Ela, falando mais alto o amor de mãe, decidiu arriscar e, nove meses depois. Nascia eu, uma menina de olhos de promessa ( daqueles que parecem te oferecer algo misterioso que tanto pode ser bom ou ruim) e sadia. Nem tanto assim, aos sete anos tive um problema renal que me fez internar e passar um mês na agulha de uma vizinha...e que remédio dolorido! Eu também tinha constantes inflamações na garganta. Na verdade, adoecia quase todos os meses. Cientificamente não comprovo, mas cresci magricela e atribuo a todos os vômitos e febres que eu tinha na meninice
Passei por mais essa e segui contrariando. Aos 14 anos, decidi pegar um garoto do colégio, ele nem era bonito, nem tão inteligente, mas era disputado e, no fundo ( bem no fundo) era gente boa. Pois bem, foi meu primeiro namorado. Um tempo depois o relacionamento acabou e surpreendendo até o zodíaco que diz que todo aquariano é livre e de amor indefinido senti falta da prisão.
Mesmo assim, não fiquei presa ao passado e hoje tenho certeza que foi uma etapa importante, sinto-me bem resolvida com relacionamentos maduros e intensos, sem indefinições, mas pensando cá comigo, tenho características do signo sim. Por causa dessa tal liberdade já deixei alguns corações partidos. Meus olhos refletem a minha curiosidade, a ânsia por novidades me faz ser atenta a tantas coisas...Enfim, mas tem uma coisa que nem o zodíaco nem a minha experiência da minha vida adulta ( eu sei, ainda não é tanta assim) conseguiram resolver: Nunca aprendi a disfarçar minhas emoções e nem quero que isso aconteça. Sou triste, apaixonada, angustiada...talvez tudo isso ao mesmo tempo, faz parte da vida.As contradições não estão escritas no mapa astral de ninguém

sábado, 28 de julho de 2007

Confissões de um pai

" se for ladrão eu denuncio para a polícia. Sou trabalhador e aceito ter um assassino dentro de casa, mas um filho ladrão não admito". A declaração atrás de mim, logo me chamou atenção. Eu que vinha tão cansada com a cabeça recostada no ombro do namorado e, em vão tentava folhear um livro no balançar do ônibus que com os buracos da camada asfáltica torna a viagem a caminho de casa bem mais estressante.Mesmo assim, consigo observar as pessoas, tentar planejar o que vou fazer no resto do dia...só não faço mentalmente a lista do supermercado, pq eu não sou responsável por isso em casa.
Bem, ao ouvir a declaração, o meu primeiro impulso foi de virar para trás e ver de quem eram essas palavras, mas o bom senso e a vergonha de ouvir a conversa alheia me impediram de fazer isso logo. Enquanto isso, a voz meio revoltada continuava a falar. Percebi uma revolta ao anunciar o que seria apenas uma desconfiança de um filho. Esse relato era feito a uma ouvinte muda que não usava nem o bom e velho artificío do: " É verdade", que eu gosto tanto.
Depois de uns cinco minutos consigo, disfarçadamente, olhar para o denunciante/pai. Era um homem negro que não tinha uma mão ( fato logo relatado, perda em acidente de trabalho, mas não consegui saber qual). A confissão era para uma desconhecida que contava os segundos para o fim da viagem ( a dela ou a dele). Ele chegou primeiro ao destino, ao caminhar para a porta continuava a entoar feito uma ladainha de domingo, algumas palavras de sua opinião sobre o filho ladrão que talvez fosse imaginário. Nesse momento, percebi que talvez não tivesse filho, nem uma família sustentada com tanto sacrifício e dignidade. Talvez aquele homem enchesse a cara, chegasse em casa e descesse porrada na companheira e nos filhos. A realidade é o que não está em questão neste momento.
O que ele queria era ser ouvido, demonstrar uma opinião que talvez nem fosse verdade, mas era a imagem que se gostaria de demonstrar naquele momento. O homem buscava atenção nem que fosse de desconhecidos, incomodados com aquele barulho em um ônibus lotado. Confesso que no início também fiquei incomodada com aquela conversa alta. Eu estava com fome e nem percebi que aquele papo era um reflexo de solidão. Não fui atrás dele, segui com meus pensamentos e ele com a sua dor...

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Traição feminina???

Outro dia estava lendo Mulheres de A a Z, de Otto Sievert para fazer uma matéria do lançamento. É um livro de contos sobre vinte e seis mulheres diferentes é muito bem escrito, mas um conto em especial me chamou atenção. Era sobre uma mulher que traía o marido com o ex marido, pai dos filhos etc. Pelo conto, o relacionamento estava frio e sustentado apenas pelas condições financeiras confortáveis que aquela união oferecia. Conversando com o autor, citei esse conto e ele explicou o argumento da teoria do calor para justificar a traição. É até divertido no conto, mas fiquei pensando. Será que é fácil justificar uma traição feminina?
Não falo pelo marido/namorado traído, ninguém merece entender uma traição, é uma coisa que dói pra cacete e por respeito não é algo que se peça para perdoar, seja lá quais foram os motivos...mas o que será que o tal do amante pensa? Seria justificável para ele, a mulher buscar outra satisfação pq o relacionamento atual está ruim? Acho que não!
Não quero aqui levantar bandeira de feminismo, mas acho que no universo masculino uma traição da mulher só é justificada para o amante, quando ele está nessa condição. Fica do lado do outro...sei lá, parece até uma rivalidade de machos onde a fêmea é apenas um detalhe.
Outra coisa que me intriga é que quando um relacionamento termina e se começa outro. O homem pode, perfeitamente, contar para a nova parceira que traiu por momento de crise ( se tiver traído com a mulher atual, melhor ainda). Agora para a mulher é quase impublicável a confissão de que traiu um dia ( mesmo que seja para ficar com o atual, isso mexe com relação de confiança e outras coisas, o namoro vai ser instável e fadado ao fim breve).
Bem, o livro me fez pensar sobre esse tema que dificilmente estaria no meu pensamento cotidiano, apesar de ser polêmico ainda. É ainda não é fácil olhar uma mulher traiu sem chamá-la ou pensá-la como vadia. Preconceito? Pode ser...

terça-feira, 24 de julho de 2007

Músicas...

Minha vida sempre foi pautada em trilha sonora. Desde a infância sofria com dores de amor imaginárias, ouvindo " Mas dói demais sentir...". Fui apresentada a Cazuza muito cedo, até acompanhei um pouco da sua doença ( é verdade que lembro pouco dessa épooca, eu era muito novinha). Tive um relacionamento intenso com Legião Urbana e passei, sem cerimônias pelos bregas de Perla, Roberto Carlos, Waldick Soriano e me apaixonei pelos olhos verdes de Chico Buarque, pela doidice de Caetano Veloso
Essa é uma das vantagens de ser a filha mais nova de uma família numerosa, a gente vai herdando coisas de um, de outro e começa a ter gosto por buscar coisas novas...Percebo aqui mesmo quando coloco as minhas músicas para tocar. Coisas tão diferentes e cada um com seus significados ( pelo menos para mim)
Aceito o convite de " passear de guarda-chuva" com Pedro Luís...tenho piedade dos " Pecadinhos" de Zeca Baleiro, cantados por Ceumar. Sou " A Noiva da Cidade"...Ouço Drexler, Nando Reis, Macy Gray, Lenine, Mombojó, Numismata, Marisa, Carlinhos Veloz. Tanta gente!
Enfim, ouço sem cerimônias coisas recém-lançadas ou talvez ainda novas para mim. Não tenho resistências e reconheço humildemente que ainda tenho muito que aprender.
Bem, mas nesse arquivo musical, algo recente me chama atenção são as bandas novas. Estava ouvindo a Benzeno, uma banda carioca. Tive o prazer de conhecer, de muitas e virtuais datas, o baterista Bruno. Um amigo bom, distante mas de muita estima.
Também não posso esquecer da maranhense Pedra Polida que, talvez seja a trilha sonora do momento aqui em São Luis. Eu os conheço pessoalmente e realmente estão em busca de um som de qualidade. Lembro que quando fiz a entrevista com eles. Um dos integrantes falou que a banda não tem medo de se expor aos erros. Bem, isso é verdade...talvez por isso eles são capazes de ousar, o resultado está sendo bom.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Notícia de Jornal

( Chico Buarque)

Tentou contra a existencia num humilde barracao
Joana de tal por causa de um tal joao
Depois de medicada retirou-se pro seu lar
Ai a noticia carece de exaltidao
O lar nao existe
Ninguem volta o que acabou
Joana e mais uma mulata triste que errou
Errou na dose,errou no amor
Joana errou de joao
Ninguem notou,ninguem morou
Na dor que era o seu mal
A dor que nao sai no jornal

Tentou contra a existencia num humilde barracao
Joana de tal por causa de um tal joao
Depois de medicada retirou-se pro seu lar
Ai a noticia carece de exaltidao
O lar nao existe
Ninguem volta o que acabou
Joana e mais uma mulata triste que errou
Errou na dose,errou no amor
Joana errou de joao
Ninguem notou,ninguem morou
Na dor que era o seu mal
A dor que nao sai no jornal

sábado, 21 de julho de 2007

Fim de caso

Era uma lacuna entre eles... que por mais que se vissem, não mais conseguiam se olhar, algo fazia com que ele baixasse os olhos e ela procurasse um ponto no horizonte, talvez para fingir que não notava a presença dele. Orgulho feminino? Talvez!

Acho mesmo que ela queria respeitar o espaço dele, depois de tantas brigas e de tantos pedidos para pensar...não tinha mais como agir de outra maneira.

Ele estava incomodado, falou em meio a um aceno desconcertado. Assustou-se quando a viu, tentou cumprimentá-la, mas seria melhor que não falasse, não esboçasse qualquer reação. Não naquele momento.
Naquele dia, o coração dela queimava em expectativa, mas o encontro foi tão sem estilo, diante de tantas testemunhas...
Tudo ficou mais estranho, mais vazio, bem mais sem sentido para aqueles que há poucos se envolveram tanto. Seguir em frente e, quem sabe, se reencontrar no tempo da delicadeza, onde " nada aconteceu".

Baleiro em coletânea





Comemorando 10 anos de carreira, contados a partir do primeiro CD, Por Onde Andará Stephen Fry?, o maranhense Zeca Baleiro lançou o álbum Lado Z, coletânea que reúne parcerias e homenagens a outros compositores. As gravações fazem parte de trabalhos paralelos do artista, feitas ao longo de uma década, incluindo participações especiais em discos de outros artistas.

A idéia de juntar em um mesmo álbum algumas parcerias musicais e reverências surgiu ano passado, mas o lançamento coincidiu com os 10 anos de estrada. “Desde o ano passado estamos recolhendo essas participações, que totalizam mais de 70. Acabou por coincidir com este “aniversário”, o que nos estimulou a lançá-lo agora”, disse Zeca Baleiro em entrevista, por e-mail, a O Estado.

Lançado pela MZA Music, o álbum traz 13 faixas. Dentre as músicas do CD, a inédita Menina Jesus, composta por Tom Zé. A música era para ser gravada no álbum Pet Shop Mundo Cão (2002), mas acabou ficando de fora do projeto. O álbum reúne também interpretações surpreendentes de Zeca Baleiro, perpassando por diversos estilos musicais como os clássicos bregas Eu, você e a praça, de Odair José, que integra o CD Eu vou tirar você desse lugar, em homenagem ao ícone brega, gravado em 2005, e Meu coração está de luto, de Waldick Soriano, interpretada por Baleiro no DVD Baladas do asfalto e outros blues, ao vivo (2006).

Zeca Baleiro passeia pelo samba na música Salve a Mulatada Brasileira, com Martinho da Vila, e o pós-brega Radiografia, parceria com Vanessa Bumagny. Além disso, tem Forró no Malagueta, com a banda Forróçacana, e a parceria bem humorada com o também maranhense Tião Carvalho, na música De Teresina a São Luís, uma homenagem a João do Vale. Dentre outros, registros da parceria com Lobão, Raimundo Fagner, Jards Macalé e Rolando Boldrin.

A diversidade de estilos musicais em um mesmo álbum foi intencional. “Existiu a intenção de que a coletânea fosse o mais abrangente possível, mostrando uma fração considerável do que fiz nesses 10 anos, além do que está nos meus próprios discos, claro”, frisa.

Na avaliação de Zeca Baleiro, a parceria com Tião Carvalho é um dos destaques no disco. A música foi gravada no álbum Tião Canta João (2006), projeto em homenagem a João do Vale. “Gosto muito do dueto com Tião Carvalho na canção. Admiro muito o Tião e nunca havia gravado nenhuma música do João do Vale, que é para mim um dos maiores gênios da música brasileira. Mas gosto de tudo no disco, afinal ajudei a escolher o repertório, e é uma honra dividir vocais com gente que admiro, como Boldrin, Martinho, Lobão e Jards Macalé”, ressalta.

Experiências com parceiros musicais já é uma das características marcantes da carreira do artista. “Tenho uma parceria ensaiada com Ednardo, que ainda não rolou. Neste último ano, aumentei consideravelmente meu ‘magote’ de parceiros. Fiz música com Frejat, Zélia Duncan, Odair José e Márcio Greyck. Gosto muito dessa ‘promiscuidade’ criativa”, frisa.

Para o artista, comemorar uma década bem-sucedida é um resultado de muito esforço pessoal. “São muitas as dificuldades que um artista novo enfrenta hoje para conquistar audiência para seu trabalho. Vejo por aí muita gente talentosa sem o espaço merecido. Por outro lado, a falência do mercado do disco, e a evolução de mídias, como a internet, abriram outras picadas, coisa que acho muito salutar. O artista não pode nem deve viver à mercê de gravadoras e marqueteiros, tem que criar seu próprio caminho. Não me pergunte como pois não tenho a receita, mas trabalhar incansavelmente é um bom começo”, observa.


PROjetos

Lado Z, a princípio, não terá divulgação com shows, por opção do artista. “Não me agrada a idéia de ‘trabalhar’ uma coletânea. Trabalhar um disco é algo que dispende muita energia, melhor guardá-la para quando eu fizer um novo, de inéditas”, enfatiza.

O álbum faz parte de um projeto único, pois não é projeto do artista lançar outra coletânea. Ao contrário, Baleiro já planeja três álbuns que devem ser lançados nos próximos dois anos. “Senão vão pensar que a minha fonte secou, o que não é verdade. Tenho na gaveta (da cabeça) vários discos de inéditas. Nos próximos dois anos penso em fazer um de samba, outro de reggae, um dedicado ao brega, além de um infantil, que já comecei a fazer sem muita pressa”, adiantou.

Além dos álbuns de inéditas, o artista prepara ainda uma homenagem póstuma ao compositor maranhense Lopes Bogéa, intitulado Balançou no Congá. O álbum deve reunir participações especiais de Alcione, Beth Carvalho, Genival Lacerda, César Teixeira, Josias Sobrinho, Chico Saldanha, dentre outros. “Lopes era um craque, um compositor bastante versátil e espirituoso, com uma verve incrível. Mas gravou muito pouco. Esse disco vem fazer justiça ao seu grande talento. Para este ano também, há o projeto de relançar, pelo meu selo, O Samba é Bom, CD do Antônio Vieira que produzi e que foi lançado há uns seis anos”, adianta.


Serviço


>>cd/lançamento

Lado Z, de Zeca Baleiro


>>gravadora

MZA Music


>>preço

R$ 25,00 (em média)


( Publicado em O Estado do Maranhão 15/07/2007)

quinta-feira, 19 de julho de 2007

sobe foguete!!





E ele subiu, às 12h12 de uma quinta-feira, último dia da missão. Para muitos que acompanharam na televisão é mais um experimento distante da realidade e até sem importância, mas para mim marca tantas coisas. Esse foi meu primeiro lançamento e isso oficializa minha estréia no Programa Espacial que foi acontecendo desde 2005. Depois, eu estava completamente integrada à missão...Passei cinco dias indo e vindo de Alcântara, acompanhando as contagens e sofrendo a cada parada para a sondagem do tempo. Hoje, passar da temida 1h10 ( tempo considerado definitivo para o lançamento), era como se os esforços estavam valendo a pena. Não coloquei um parafuso nesse foguete, mas, de forma inexplicável, me sinto responsável por ele.
Nos trinta segundos finais, foi de uma expectativa única.
O lançamento propriamente dito, é lindo de se vê, é emocionante. Imagino, quao felizes devem ter ficado os técnicos da missão que, apesar da não recuperação da carga útil, pode ser considerada bem-sucedida
Valeu o cansaço, valeu os dramins...foi uma experiencia única. Nunca vou me esquecer

sábado, 14 de julho de 2007

Você sabe ouvir não?

Certo dia, assistindo aula da pós e um dos exemplos foi de um candidato a vaga de trabalho que disse que não sabia lidar com as frustrações. A justificativa por não aprender a lidar com tal problema é que o jovem rapaz nunca tinha experimentado essa sensação em sua vida.
Cá pensei com meus botões...em que planeta ele vive?. Nossas vidas são carregadas de pequenas frustrações, inevitáveis durante o dia. Quem nunca acordou super tarde para um compromisso, enfrentou a maior chuva, pegou todos os sinais fechados ( a cada sinal vermelho é como se eu recebesse um não). Essas pequenas coisas é que fazem a vida ser boa. Que graça teria se tudo fosse tranquilo, se teu marido/namorado fizesse exatamente o que você quer? As pessoas e a vida precisam te negar de quando em vez...Hoje mesmo,viajei em vão porque o vento atrapalhou o meu trabalho...força da natureza, força da negação
Sinceramente, essas negações/frustrações também são formas de impor limites, de ter respeito. Eu me frusto e já frustrei muita gente...mas faz parte da vida

quinta-feira, 5 de julho de 2007

" Vestígios de estranhas civilizações..."

Outro dia ao som de Chico fiquei pensando sobre astrologia, futuro e muitas outras bobagens e comecei a especular sobre essa frase.O que eu deixaria para os outros, sei lá, será que minha monografia ou minhas matérias servirão de referências futuras?
Será que quando eu já não tiver mais vontade, lembrarei de algo que não fiz por achar " que nada é pra já". Ás vezes, esse pensamento me deixa com uma certa angústia e quero fazer tudo ao mesmo tempo...com ansiedade.
Hoje, acho que tudo é pra já e o amor tem pressa sim. Só pode ser devagar na conversa de malandro que pode muito bem ir adiando, levando com a barriga até onde for possível.
Adoro "Futuros Amantes", é uma das minhas preferidas, mas deixei de concordar tem tempo
Eu prefiro a urgência dos beijos lascivos que a espera morna de algo que talvez nem chegue...Que nos vestígios eu deixe fragmentos de carta, poemas, retratos...mas que eles sejam vividos de todas as maneiras. Seja com dor, amor, prazer...

domingo, 1 de julho de 2007

Alguém conhece?


No sorteio mensal de livros e cds da editoria em que trabalho...sempre ganho algumas coisas interessantes que valem à pena ler e ouvir...nem sempre dou sorte com tudo, mas tenho bons exemplos...Kléber Albuquerque ganhei assim, gostei de ouvir...mas admito não é um CD pra todos os dias da minha vida...
Bem, semana passada ganhei vários cds, muitos evangélicos..outro ainda não ouvi...mas um me chamou atenção pela capa ( sim, eu gosto de capas de livros e cds...elas atraem bem). Uma moça Maria De La Riva, uma brasileira com pai cubano que mistura ritmos latinos com um bom samba e a tão boa bossa nova....Uma das faixa a Ojos Malignos, tem a participação de ninguém menos que Chico Buarque e o trabalho foi produzido por Davi Moraes.
O álbum ainda não foi lançado...deve chegar às lojas essa semana e marca a estréia da cantora. O resultado é bom, voz doce e agradável...para ouvir em dias de descanso...dias de dor de cotovelo...enfim...é pra prestar atençao, lembrar de alguem e chorar um bocado...talvez