terça-feira, 31 de agosto de 2010

Cães

Hoje não faz mais sentido
Percebo que os cães estão latindo
Sim, sem graça alguma, eles continuam a latir
Estão aí, em volta da cama
Daqui do meu conforto, escuto os seus latidos
Mas estão cada dia  mais fracos
Estão distantes
Decido que eles podem continuar
Podem latir aqui do lado ou naquele bairro distante
Mesmo cansada, mesmo ouvindo outros barulhos
Eles vão latir aí fora, não aqui!
Aqui, não mais

Outros Olhos e armadilhas

As coisas não precisam de você

Quem disse que eu
Tinha que precisar
As luzes brilham no Vidigal
E não precisam de você
Os dois irmãos
Também não precisam

O Hotel Marina quando acende
Não é por nós dois
Nem lembra o nosso amor
Os inocentes do Leblon
Esses nem sabem de você...(e nem vão querer saber)

(Virgem-Antônio Cícero e Marina Lima)

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Só o místico salva

Que pedra é essa?
É uma pedra mística
Ela significa o quê?
É uma pedra mística que traz muitas coisas místicas para as pessoas
(pseudo cigano tentando me engabelar quando eu tinha 12 anos )




Tenho um amigo que, assim como eu, tem certa curiosidade por astrologia, vidência, cartas e tudo que possa te dar uma adiantadinha no futuro e não precise de tantas análises e ele diz: Bruna, eu preciso ouvir coisa boa, mesmo que elas sejam mentiras.
Pois bem, de vez em quanto, invisto algumas realidades para entrar em contato com o irreal. Sempre fui curiosa, ansiosa demais e gosto de adiantar o que eu posso, passo horas interpretando, pensando no futuro, como diz Cazuza: "fechando e abrindo a geladeira a noite inteira..." É pensando assim...talvez seja mais fácil gastar três dinheiros pra uma espiada lá adiante.
Pois bem, certa vez em um desses rituais mágicos aconteceu a seguinte situação que eu narro em seguida:
Vidente: Acho que vou olhar na bola de cristal...
Eu ( muito curiosa): pode olhar
Vidente: Estou vendo...você e seu namorado (?) ele tem o rosto fino, cabeleira farta. Vocês estão juntos (voz doce)
Eu (em pensamento): que namorado é esse? eu não tenho um
Vidente: Espere ( voz de pânico). Vejo alguém querendo afastar vocês
Eu:  qqquem (pensamento: como assim, alguém quer afastar o namorado que eu não tenho?)
Vidente: É alguém da sua família. Sua mãe não gosta dele?
Eu: bem...minha mãe, se depender dela, já passou a conta faz tempo
Vidente: solta uma boa gargalhada

Mais uma vez...ela riu daquilo que não viu...

domingo, 22 de agosto de 2010

Olá, como vai?

Nunca vou esconder de ninguém que sou romântica, às vezes incorrígivel e em uma tarde reflexiva de um agosto que sempre é tenso decido falar sobre conquista. Na verdade, quero falar sobre a complexidade do primeiro encontro, diversas situações causadas, algumas que provocam risos e outras, até uma certa tristeza de estar saindo com o cara errado.
Pessoalmente tive eu poucos encontros com fins amorosos na vida e que deram certo. Meu namoro mais sério, a gente se conheceu na faculdade e a coisa foi evoluindo, evoluindo e virou namoro que durou cinco anos e durante esse tempo fiquei livre do constrangimento de "garota solteira procura", porém, depois do fim e da pausa necessária que toda pessoa precisa ter para recomeçar e me deparei com algumas situações típicas do primeiro encontro que bem que poderiam ser abreviadas e pular só para a parte boa de um relacionamento, pois esse ritual todo acaba dificultando ainda mais as coisas.
Primeiro problema: você nunca sabe exatamente que roupa vestir!
Segundo problema: Vai ter sempre aquela hora que o assunto vai acabar e se você mora em São Luís nem pode  falar com ar de surpresa do clima, pois o calor é constante e nem adianta puxar esse papo, ele tá falido.
Terceiro Problema: Eu de tão tímida, fico meio surda quando conheço alguém. Nem é culpa da música alta ou de problema de dicção alheio, o problema é comigo. Não, não estou fazendo charminho, só que nao escuto mesmo.
Quarto Problema: Nasci com alguma resistência para o comportamento de conquista pré-dança do acasalamento.Não sei ficar rindo o tempo todo, nem encantada com o que o outro fala. Pode ser no primeiro encontro, mas se eu não gostar daquilo que você disse, esteja certo que eu vou falar alguma coisa e isso não é exatamente bom (pelo menos pra mim)
Quinto Problema: Cardápio! Nunca sei o que comer no primeiro encontro. Já sai com um garoto que teve a ousadia de sugerir um hambúrguer deesses enooormes, enquanto ele falava como se não houvesse amanhã e eu lá com medo de abrir a boca e ter um pedaço de alface grudado no dente da frente. (Nem precisa dizer que não evoluiu, não ia ter tanta disposição de beijar alguém que tem cheiro de catchup no rosto).
Outra situação é com a bebida. Por favor, se você deseja me chamar para um encontro implicitamente romântico não me ofereça bebida, porque eu não fico alegrinha, eu fico sincera e posso sem nenhum constrangimento criticar a sua roupa e querer impor minha opinião.

Resumindo: eu odeio os preparativos para o primeiro encontro. Tenho dito!

Saudades

Outro dia li em algum lugar que sentir saudade era bom, porque mostrava o quanto estávamos vivos e que temos sentimentos e boas lembranças para recordar. Sendo assim, sei que sou bem viva, mas nem sempre na minha vida sentir saudade foi tão positivo assim. Pelo contrário, muitas vezes chegou a doer bastante.
Das boas, tenho da minha infância, dos amigos do colégio e de muitas descobertas durante a vida.
De você, aí as coisas são um pouco diferente.Mistura o lado bom e o mau de ter esse sentimento. É bom lembrar de tudo que era bonito, mas ao mesmo tempo dói tanto por tanta coisa ter se perdido, se transformado, de ter lembranças transforma da em mágoas e de tantas noites de solidão.
Não queria, nunca quis, mas acho que já acostumei a sentir saudade de você mesmo que você esteja aqui em frente, há em nós muita coisa ausente.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Moça católica e o MSN

Horas já um pouco adiantadas, na televisão rolava um humorístico meio barato e no computador ela alternava a atenção entre terminar um texto e o MSN, no qual conversava com os dois de seus verdadeiros amores fraternos. De repente a janelinha sobe e é um dos carinhas que já demonstrou certo interesse por ela, mas nada tanto assim. Segue o papo:

Ele: Oi totosa

Ela: Vai à merda ( é católica, mas não tanto assim a ponto de não reagir com um palavrão a tal  grosseria)

Ele: Você tá muito nervosa vou "ti" dar uns pegas esse fim de semana. É disso que você precisa

Ela( Sem acreditar naquelas palavras na sua frente); Oi? Você vai fazer o quê?

Ele: Te dar uns pegas

Ela: Olha, dá licença, meu pai tá aqui perto e para ele não será agradável saber que uma pessoa oferece uns pegas pra filha dele sem mais nem menos

Ele: Meu ex-futuro sogro

Ela: (silêncio absoluto)

Depois  alguns homens não entendem o porquê de serem deixado de lado. Na boa, esse papo aí de "Totosa" e de "dar uns pegas" não é coisa que se diz para as mulheres. Daqui a pouco vai acreditar que é Nelson Rodrigues e dizer que toda mulher gosta mesmo é de apanhar, só não as neuróticas. Não sei vocês, mas comigo as coisas não funcionam assim

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Baleiro em novos projetos


Premiado na categoria melhor disco com " O Coração do Homem-Bomba Ao Vivo Mesmo", no Prêmio da Música Brasileira que aconteceu semana passada no Theatro Municipal, o cantor e compositor Zeca Baleiro concedeu entrevista a O Estado sobre a premiação e novos projetos. A matéria que traz também Rita Ribeiro ( vencedora na categoria melhor cantora) você vê hoje no jornal e aqui, a versão na íntegra da entrevista feita por e-mail
1- Zeca, em 2008, você lançou o Coração do Homem-Bomba volume 1 e volume 2 que deu origem um pouco depois ao O Coração do Homem Bomba Ao Vivo ao vivo mesmo que reúne canções dos dois últimos álbuns e outras da carreira. Hoje, passado o processo de produção e de turnê como você define este último trabalho? Se possível fosse você acrescentaria outras canções, modificaria algum arranjo?


Não, todo trabalho lançado tem a ver com o momento que o artista vive. Quando fiz esse disco, fiz exatamente como queria fazer. Não acrescentaria ou excluiria nada.


2- O DVD não teve regravações e correções digitais para retirar imperfeições comuns de gravações ao vivo, isso aproximou um pouco mais da atmosfera do show.  Em sua opinião, as pequenas interferências para atingir a perfeição técnica acabam dando um tom artificial à produção?

 É um recurso que se tem hoje. Mas é algo pra se usar com sabedoria, bom senso. Nesse caso, eu queria que o trabalho soasse o mais espontâneo possível. Por isso resolvi assumir as "falhas" - não há nada grotesco, eu garanto rs.

3- No DVD há duas partes, a primeira do show com canções do Volume 1 e alguns sucessos da carreira e a segunda parte, em estúdio e em preto e branco, as canções do Volume 2 que, na minha opinião são mais intimistas...
Era pra dar essa distinção das atmosferas dos dois discos de estúdio. O volume 1 é mais solar, mais festivo, e o 2 é mais instrospectivo. Essas facetas opostas estão lá no dvd também.

4- Seria banal uma pergunta do tipo “Como Você recebeu este prêmio”, pois teríamos uma resposta óbvia, mas gostaria que você falasse um pouco da importância da premiação para o contexto musical de hoje.
Olha, nunca fui muito afeito a premiações e festas do gênero. É delicado responder a isso, porque você pode tanto parecer blasé como deslumbrado rs. Não sou nem um nem outro. Fico feliz, mas não supervalorizo, porque acho que o grande prêmio do artista da música popular é ter um público cativo. E nesse sentido, me sinto já bastante premiado. Ah, e houve uma homenagem linda, comovente mesmo, a Dona Ivone Lara, isso foi o melhor.

5- Há  alguma outra premiação que você considera importante para a sua carreira?

Ah, um Oscar tava de bom tamanho rs.


6- Atualmente, quais os projetos que você está envolvido? Já algum novo CD em vista? Parcerias?

 Semana que vem lanço 2 cds - "Concerto" e "Trilhas". Em setembro lanço 2 livros, um de artigos sobre temas vários e outro com letras de canções. Em fim de agosto estréia um musical que escrevi quando ainda morava em São Luís, há 22 anos. Chama-se "Quem tem Medo de Curupira?" e é uma fábula sobre as criaturas fantásticas da mata.

7- E quanto ao calendário de shows, há alguma perspectiva de shows em São Luís?

Sim, até outubro devo ir aí com o novo show. Ainda não sei onde. Tô com saudades de tocar aí.

domingo, 15 de agosto de 2010

Quase amores

E eu passei o dia tão raivosa que deixei para noite o post do "Dia do Solteiro". Vi tantas manifestações de solteironas e solteirões convictos batendo no peito dizendo que o bom é ficar solteiro. Vi até um namoradeiro convicto falando que homens felizes são os solteiros (fiquei surpresa com a revelação do moço, mas vou preservar a identidade pra não dar confusão, inclusive para mim). Eu, honestamente, não vejo a data com grandes badalações, talvez pelo mesmo motivo que não consigo me sentir tão emocionada com o Dia dos Namorados.
Acho ótimo namorar, ter agendinha fofa com o cara e também acho maravilhoso ser solteira, sair com as amigas, ficar horas na casa do amigo solteiro que mora sozinho, viajar pra visitar o outro melhor amigo carioca. Eu gosto das duas condições, de namorar e de ser solteira. Seria ótimo poder ter a parte boa das duas formas de relacionamento, mas nem sempre é possível. Enfim, para acalentar a alma de solteiras convictas e aquelas que estão na onda de "mulher solteira procura", indico para a semana o livro Dez (quase) amores de Cláudia Tajes que conheci por intermédio da minha amiga Natália (que não importa se eu esteja solteira ou com um namorado agarrado na minha cintura, é para todas as horas), mas voltando ao livro.
Bom, é bem aquela história que toda mulher conhece, pelo menos as da minha geração, dos grandes amores que começam na balada ou no shopping, no natal ou o socialista da faculdade. As dúvidas na hora de se vestir, apresentar para a família e os locais onde se frequentar...São dez pequenas histórias divertidissimas e que por mais ficção que sejam...não pude deixar de ter um sorrisinho nos lábios por lembrar das minhas próprias piadas ou as histórias das minhas amigas... Vale conhecer e quem sabe até dá uma coragem para apresentar os seus próprios quase amores

Encontros e desencontros


Eu nem pensava em namoros quando li, pela primeira vez,  o poema de Carlos Drummond de Andrade que dizia: "Carlos, sossegue, o amor é isso que você está vendo: hoje beija, amanhã não beija, depois de amanhã é domingo
e segunda-feira ninguém sabe o que será" e já pensava o quanto dava trabalho essa insegurança, essa incerteza. Graças a Deus,  que na minha época de adolescente, o namoro ainda era tendência e meu primeiro amor beijava todos os dias e na segunda eu saberia sim como seria.
Depois de terminar o segundo namoro longo ( ok, que não estou contando os namoricos e amores platônicos que estiveram entre meu primeiro namorado e o último que durou quase cinco anos e não terminou de forma muito bonita), achei que era hora de tentar viver experiências novas e seguindo a idéia de Drummond de "amanhã não se sabe". Pois o que o sempre me incomodou nestes relacionamentos era a falta de compasso.Sem saber se a pesssoa queria se envolver, eu recuava e quando eu queria ser um pouco mais carinhosa aí quem recuava era o outro e ficava sempre um relacionamento fora do tom e sem melodia.
O que me incomoda não é o "ficar sem compromisso" e também não é o "não se envolver", o que me deixa  chateada é que a gente acaba sabendo tão pouco de quem já te fez companhias e te esquenta o corpo inteiro até quando te toca pouco.
 Logo eu que gostava de garotos de tipo esquisitos e estava lá me envolvendo com um cara que se enquadrava no padrão básico de perfeição das mulheres. Eu lá, traindo o movimento de gostar dos esquisitos ou dos pseudos intelectuais. Sempre gostei mais dos pseudos, pois esses nunca se incomodavam com meu jeito intelectualóide. Para eles era até bom roubar um pouco do conteúdo, pra depois tirar ondinha com outras meninas.  Sim, eles eram bons, gostava deles e até me divertia, até conhecer o lado enigmático dos que gostam de cuidar do corpo, são cheios de mistérios e com medo de se prender.
Prender? Eu? Justo eu, uma moça católica que nunca quis prender ninguém, pois logo este se transformaria em alguém e eu, a responsável por essa transformação. Vamos fazer um trato? Não vou te propor trato algum, nem de amizade colorida, pois há algum tempo já passei dessa fase. A única sugestão é que você já pode pegar as chaves das suas algemas imaginárias e se dirigir a porta que nunca existiu, pois já ficou aberta tem um tempão.
Pode sair se quiser...

sábado, 14 de agosto de 2010

Era só isso que eu queria

A tarde cai
Noite levanta a magia
Quem sabe a gente
Vai se ver outro dia
Quem sabe o sonho
Vai ficar na conversa
Quem sabe até a vida
Pague essa promessa...

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Não tem graça nenhuma

No dicionário "Palhaço" é:

s.m. Bufão, saltimbanco; arlequim. / Personagem cômica que provoca o riso. / Bras. Pessoa que só diz tolices ou faz papéis ridículos.

Na vida real essa história de palhaço está inserida no cotidiano. Vale lembrar um passeio, há alguns anos com a minha prima Peca. Estávamos na soverteria, eu, ela, Rosana e o meu namorado na época.Nno cadárpio, entre todos os tipos exóticos  tinha um tipo "sorvete palhaço" que era decorado exatamente como tal...colorido e, até com a "casquinha" formando o chapéu do fanfarrão, tinha muito morango e isso, possivelmente, deixava a coisa toda doce demais, enjoativa demais, como tudo que é muito doce na vida (sim, não estou falando apenas de opções gastronômicas)
Depois de analisar friamente a opção, sabiamente Peca diz: "Quero não, não tem graça nenhuma comer um palhaço"
Eu ri, mas passados alguns anos e com novas experiências, devo concordar com Peca. Os palhaços não têm graça nenhuma

domingo, 8 de agosto de 2010

Telefone



Depois de uma ligação que deixou um monte de interrogações, a amiga vira pra outra e pergunta: Tu já assistiu Pequeno Dicionário Amoroso?
A outra: Já...
Amiga 1: Então...ele disse "Oi Luísa" ou foi um "Ooooiii Luísa"
Amiga 2: Hum...acho que foi só "Oiii"

(....)
Amiga 2: Ah meu Deus, será que devo ligar ainda?

"Se quiser lembrar...se quiser jogar, me liga, me liga..."

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

É o quê?! Apenas o que me interessa!

Minha irmã namorou por uns três séculos ( talvez um pouquinho mais), depois noivou e casou. Tudo certinho, o cara veio aqui pedir a mão da moça em namoro, depois em noivado e enfim casaram há outros milhões de anos. As épocas eram diferentes, tudo era  protocolado e os ficas ainda não eram o sinônimo da liberdade dos relacionamentos. Liberdade? Vocês acham mesmo que a categoria "ficante" democratizou essas relações entre as pessoas? Sinceramente, eu acho que não!
Acredito que a gente continua sempre buscando termos para definir os relacionamento. Distinguindo as relações que vão virar namoro, casamento, ou os que serão os ficantes de fim de semana ou de balada, ou os dos dias de solidão. Há sempre uma regra imposta que não permite que as pessoas realmente consigam de fato se conhecer.
Por exemplo, somente o fato de chegar a pessoa e dizer que é cedo para pensar em um relacionamento já deixa a outra parte com a obrigação de acionar todos os mecanismos de defesa na alma e no corpo para que a relação não fuja ao controle.Dessa forma, acaba se criando uma proteção, um conceito, na minha modéstia opinião de moça católica, isso impede das pessoas se conhecerem de verdade, curtirem o que está acontecendo, seja de maneira intensa ou não. Regular as sensações, sentimentos, limitam o envolvimento, mas será que acaba limitando a relação? Será que não fica algo tão careta como no tempo da nossa mãe?
Agora me diz, qual é a liberdade em ter categorias definidas das pessoas que estarão na tua vida? Honestamente, prefiro viver...

"É um afeto tão novo (...) poderia simplesmente não se chamar, para não significar nada e dá sentido a tudo"

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Brilhos

E que me desculpem...mas meus olhos não deixam de brilhar