sábado, 29 de dezembro de 2007

Breve Retrospectiva

Bem, chega o fim do ano e a gente começa a fazer planos e planos para o ano que vem. Alguns realizamos, outros não e também tem aqueles que se perdem no caminho, deixam de ter sentido com o passar dos dias, no desenrolar do filme. Pessoas vem e vão, algumas deixam em nós algo de bonito, especial que mesmo elas nos deixando pelo caminho serão lembradas por bons tempos. Outras revelam tantos defeitos que chegamos a pensar: Nossa senhora, como foi possivel a nossa amizade por tanto tempo?!
Mas a vida é assim, o mundo quer se revelar em várias situações. Nem sempre percebemos, mas nossa vida vai ganhando formas diferentes do que a gente pensou.
Sobre isso tem 2007, entre dor e delícia tive um ano bom. Lágrimas lavaram mágoas e demonstraram dor. Carinhos mostraram grandes amigos e nem tantos assim. Polêmicas opinativas e grandes admirados como fontes. Pode ser besteira para você, caro leitor que não comenta, mas para mim teve uma importancia incrível ter o Nando Reis ligando para a minha casa, o Moska conversando comigo no show, o Paulinho Pedra Azul agradecendo uma matéria no Teatro Arthur Azevedo lotado ( infelizmente, eu não estava lá). Sem esquecer dos meus autores Ignácio Loyola de Brandão, Affonso Romano de Sant´Anna, Moacir Sclyar e o sempre simpático Ariano Suassuna.
Ah e o que dizer do Guinga e da minha bela conversa com o Francis Hime ( que delicadeza!)
Ah 2007 também foi importante para a minha carreira de repórter espacial, meu foguete finalmente foi lançado. Sim, depois de um mês de envolvimento o foguete passou a ser meu também. Descobri tanta coisa do Centro de Lançamento que me fez tomar paixão pelo Programa Espacial e isso só aumentou meu interesse.
Vi bons shows: Moska, Caetano, Nando Reis, Jorge Vercilo, Roberto Carlos, Marina Lima, Claudio Lima e Bruno Batista, Nando Cordel...nossa tanta gente.
Conheci vozes novas como Simona Talma, Benzeno
Tanta coisa que nao caberá em um post

domingo, 23 de dezembro de 2007

Pedidos...

Que ninguém venha me cheirar só porque é Natal e que eu possa celebrar com meus amigos de todo dia. Aqueles que estão distantes geograficamente mas que são realmente de amizades sinceras. Que quando a gente se encontrar será como se não existisse tal separação.
E que as pessoas que passaram o ano inteiro me chutando e falando demais, pedindo por um processo não me venham com carinhos...O Natal não é momento disso.
Que todas as pessoas especiais para mim sejam abençoadas por Deus

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

O Natal vem vindo

Desde que o mês de dezembro começa, é inevitável os planos para a festa de natal e todos os muitos planos para 2008, que de tantos, talvez fiquem até para 2009. Enfim, o mês vai passando e na correria dos dias você se surpreende que mesmo com tantos planos deixou tudo para cima da hora.
Eu tenho alguns eventos de fim de ano que para mim são as prévias natalinas. O Prêmio Universidade FM e o show de Roberto Carlos na televisão não podem deixar de existir. Senão não é Natal. Fora isso, sempre tem uma formatura, um aniversário, um casamento. Minha irmã se casou dia 21 de dezembro e eu acho que casar em dezembro é desperdício de festa. Não casaria em dezembro, mas adoro ir às festas.
Ah, o tempo nublado é tão triste e tão bonito, mas hoje vi algo bem capitalista natalino, mas eu achei fantástico. Uma carreata de caminhões vermelhos e luminosos da Coca- Cola e na frente o papai noel acenando. " O natal vem vindo, vem vindo o natal..."

Capitalismo ou não, a magia natalina está em pequenas coisas até no desfile vermelho dos refrigerantes

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

O sol nosso de cada dia

O ano foi de sol e chuva, em alguns momentos, percebi que os raios solares traziam um pouco de alegria mesmo com a força de uma tempestade muito ruim. O mês de janeiro foi assim, notícias boas e ruins e, ao mesmo tempo. Precisei administrar para que os pingos não me magoassem tanto, mas logo essa chuva secou.
Temporal que eu não irei esquecer foi aquele no fim do mês de maio que levou no vento meu querido tio. Era uma chuva esperada, desde que eu era criança ele seguia em direção a tempestade. Não sei se a morte dele ´foi do alcoolismo ou a falta de amor...Não cabe a mim avaliar. O mês de junho, as coisas melhoraram. Aliás, o sol voltou a brilhar tão bonito na segunda metade do ano e isso só me faz ter mais expectativa ao que vai entrar. Que vai chegar sorrateiro, cheio de chuvas, sol, ventanias e muitas surpresas. Não queria dizer que estou ansiosa, mas estou e muito...

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Explicação de não-amizade ou...

... Não enche que eu não sou igual a você. Mala!


Eu não sou da sua rua,
Eu não sou o seu vizinho,
Eu moro muito longe, sozinho.
Estou aqui de passagem.
Eu não sou da sua rua,
Eu não falo a sua língua,
Minha vida é diferente da sua.
Estou aqui de passagem.
Esse mundo não é meu,
Esse mundo não é seu.


Eu Não Sou da Sua Rua
(Arnaldo Antunes / Branco Mello)

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Músicas para ouvir ( antes mesmo de nascer)

Já pararam para pensar como é linda a música popular brasileira. Hoje, assim de memória, fiz uma listinha de músicas que não podemos passar a vida sem conhecer. Alguns compositores são indispensáveis, fazem um bem ...
Bem, na minha listinha, algumas canções já são previsivéis para quem me conhece. Na verdade, são tantas...
Antes de começar a escrever eu tinha uma lista enorme pra postar no blog. Penso mesmo em escrever sobre cada uma que eu gosto tanto, mas antes preciso organizá-las...
Por hora, vou colocar a letra de Catavento e Girassol. Essa música é primorosa, gosto desde os meus 16 anos...lembro que escrevi a letra em uma agenda rosa ( sim, eu sou rídicula). Enfim, a letra do Blanc eu gostaria de ter escrito e a melodia do Guinga e a interpretação de Leila Pinheiro ( versão mais conhecida), ficou perfeita!
Essa letra do Aldir foi feita para o Guinga para ilustrar a relação dele com a esposa. O Guinga me disse em entrevista, eu sempre quis saber o que motivou uma letra tão bonita. Perguntei para matar minha curiosidade mesmo

Catavento e girassol
(Guinga e Aldir Blanc)
Meu catavento tem dentro
O que há do lado de fora do teu girassol
Entre o escancaro e o contido
Eu te pedi sustenido
E você riu bemol
Você só pensa no espaço
Eu exigi duração
Eu sou um gato de subúrbio
Você é litorânea
Quando eu respeito os sinais
Vejo você de patins
Vindo na contra-mão
Mas, quando ataco de macho
Você se faz de capacho
E não quer confusão
Nenhum dos dois se entrega
Nós não ouvimos conselho:Eu sou você que se vai
No sumidouro do espelho
Eu sou do Engenho de Dentro
E você vive no vento do Arpoador
Eu tenho um jeito arredio
E você é expansiva(o inseto e a flor)
Um torce pra Mia Farrow
O outro é Woody Allen...
Quando assovio uma seresta
Você dança, havaiana
Eu vou de tênis e jeans
Encontro você demais:Scarpin, soirée
Quando o pau quebra na esquina
Você ataca de fina
E me ofende em inglês:É fuck you, bate-bronha
E ninguém mete o bedelho:Você sou eu que me vou
No sumidouro do espelho
A paz é feita no motel
De alma lavada e passada
Pra descobrir logo depois
Que não serviu pra nada
Nos dias de carnaval
Aumentam os desenganos:Você vai pra Parati
E eu pro Cacique de Ramos
Meu catavento tem dentro
O vento escancarado do Arpoador
Teu girassol tem de fora
O escondido do Engenho de Dentro da flor
Eu sinto muita saudade
Você é contemporânea
Eu penso em tudo quanto faço
Você é tão espontânea!
Sei que um depende do outro
Só pra ser diferente
Pra se completar
Sei que um se afasta do outro
No sufoco somente pra se aproximar
Cê tem um jeito verde de ser
E eu sou mais vermelho
Mas os dois juntos se vão
No sumidouro do espelho