quarta-feira, 10 de maio de 2017

Descrição

Entre salivas doces
Eu sou a gordinha de óculos
Deixada no meio do salão de reggae

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Moral e bons costumes?


Não gosto da minha voz gravada e nem gosto de me avaliar em vídeo, talvez, por isso, nunca faria nesse lance de vídeos íntimos. Por outro lado, acredito que todas as meninas que se deixaram filmar ou fotografar em cenas de sexo estabeleceram com o parceiro (ou parceiros, não importa quantos estavam envolvidos no contexto) um contrato de confiança. Mesmo sem me deixar fotografar ou filmar, geralmente os relacionamentos ( e não estou falando só de sexo) são pautados por uma confiança que se estabelece e, claro, nem todos os relacionamentos acabam bem e muitos desses contratos são quebrados. 
As fotografias ou gravações relatam uma cena em que aquelas pessoas viveram, somente a elas, aquilo tem um significado, quando divulgados à revelia perdem o sentido, descambam para o vulgar, para a chacota e, claro, para o julgamento. 
Por isso, deve ser tão chocante quando  um dos envolvidos se vê exposto a julgamentos de toda a ordem. Toda a moral e os bons costumes com o dedo em riste recriminando algo tão comum nas alcovas. 
Confesso ter ficado extremamente triste com a garota que se matou por causa de um vídeo erótico dela divulgado.  Situação semelhante ocorreu com um garoto (acredito que norte-americano) que se suicidou ao ter suas intimidades divulgadas por um colega de quarto que, sem que ninguém soubesse (sem a tal autorização da vítima), instalou uma câmera e mostrou o jovem com seu namorado.
Esses crimes que agora estão sendo discutidos ( e tem de ser mesmo e rápido) para mim não são novos, a diferença é a propagação veloz da internet. Lembro quando eu era adolescente e as tais “garotas que transavam” tinha sim suas intimidades reveladas por seus antigos parceiros que, no intervalo da aula. Meninos cheios de hormônios narravam com precisão de detalhes todas as mil e uma posições que a moça vez e, claro, outros garotos chegavam junto (na maioria dos casos, constrangendo a menina) e as “meninas direitas”, claro que se afastavam e torciam o nariz para “aquela menina que não se dá valor”. Nunca ninguém questionava o motivo de aqueles garotos estarem agindo assim feitos animais. Eu ouvia muito das minhas amigas “direitas” que eram apaixonadas pelos garotos populares: “Ah, fulano é homem e fulana é vagabunda, vive se oferecendo”.

 Aliás, esse lance de valor  e de que “fulano é homem e tem direito a comer quem ele quiser” até hoje é algo corriqueiro para justificar o machismo e de que alguém seja ridicularizado pelo fato de gostar de sexo. Não quero causar polêmica, mas acho que vale uma reflexão ou será que  mesmo com a internet, mesmo metidos a modernosos “ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais”?

sábado, 8 de setembro de 2012

30 coisas para se fazer antes dos 30 (parte 1)

Eu sei que todo mundo que chega perto dos 30, já começa a fazer uma listinha daquilo que deveria ter feito antes de passar por três décadas. Bem, cada pessoa tem lá suas prioridades, elaborei aqui alguns itens que eu acho importante viver antes de completar 30 anos. Claro que alguns não tem data de validade e você pode fazer com que idade você tiver e sentir necessidade para tal. Aí vai a minha modesta listinha, ela não segue uma ordem cronológica, algumas na infância, outras na adolescência, juventude e por aí vai. Esse post vai ser dividido em três e aceito sugestões.


1-Tome banho de chuva-Vanessa da Mata sabe muito das coisas quando diz que a gente precisa é tomar um banho de chuva. Não há nada nessa vida que seja mais revigorante.  Quando eu era criança, minha mãe não deixava muito, afinal eu tinha muitos probleminhas na garganta, mas quando a adolescência veio, aí ninguém me segurou. Lembro que uma vez, já jovenzinha e com uma puta dor de cotovelo, um belo banho de chuva com os amigos foi o ponto alto da noite. Se ainda não experimentou, acho que você não vai se arrepender.



2- Seja histérica em show de ídolo- Quando somos mais jovens, tudo é permitido, até extravasar, sem nenhuma moderação, a sua admiração por aquele artista especial. É, aquele mesmo que tem as músicas que parecem inspiradas na sua vida. Pois, como diziam Os Menudos, não se reprima, não se reprima, vá lá e lute bravamente pelo seu lugar quase em cima do palco e incomode as pessoas cantando alto, mostrando para todos o quanto você sabe aquela música melhor que ninguém.


3- Estude de véspera- Quem nunca fez um trabalho gigantesco a madrugada inteira para entregar de manhã? Isso é que é viver perigosamente, não há nada mais emocionante que ficar com uma pilha de livros e o relógio no tec tec acelerado. Essa experiência é realmente para fazer antes dos 30, de preferência na adolescência, quando o coração está mais forte e aguenta essa pressão.



4- Fique horas na Internet-  Eu já conheci muita gente boa em Internet. Um dos meus melhores amigos eu achei perdido na rede e nunca deixamos de ter contato, mas o bom mesmo é conversar com várias pessoas, ouvir papos diferentes, passar uma noite inteira, fuçando besteira.


5- Mude os cabelos-  Essa é basicamente para as mulheres, afinal que mulher  nunca pensou em ser ruiva, morena, ,loira ou ter os cabelos um pouco mais curtos? Todo mundo né? mas depois dos 30 fica mais difícil chegar no trabalho de cabelos azuis, ou ficar mudando todo mês a sua identidade visual. O bom de fazer isso é (que nenhum especialista de cabelos me escute) em casa, só para ter a surpresa de como ficou.





6- Use uma moda ridícula- Atire a primeira Vogue quem nunca embarcou em uma tendência e ficou parecendo um espantalho? Eu já usei saias indianas, calça boca de sino, sandálias plataformas, blusa de lingerie, saias plissadas, tênis de salto (ok, o tênis de salto foi muito forte, podem me julgar por causa disso). Enfim, ousar, usar tudo aquilo que a moda oferece e desrespeitar seu tipo físico, seu comportamento é coisa para se fazer quando se tem pouco senso estético e serve também para você olhar as antigas fotos depois e dar boas risadas.




7- Arrase nas pistas- Quem nunca teve aquela vontade de baixar
a Sônia Braga e fazer um Dancing Days? Essa é para aqueles dias que você quer soltar suas feras ou também está com aquela vontade enorme de se exibir para o boy novo ou, quem sabe, até mesmo para o ex que você descobriu está na boate. O bom mesmo é que "dance bem, dance mal, dance sem parar" é bom mesmo e você sai desse momento de rainha das pistas se sentindo renovada. O que? Você ainda não fez? E está esperando o quê para liberar essa dançarina de boate que existe em você?


8- Viaje- Sem rumo ou com todo o roteiro, o importante é viajar, conhecer novas pessoas, novos costumes e novos cenários. Prefiro as viagens  inusitadas, aquela sem roteiro muito definido. A gente leva o mapa, um namorado ou uma boa amiga que seja companheira de aventura e sair por aí desbravando as terras alheias. Isso não é para só se fazer antes dos 30, mas quanto mais cedo começar, melhor.



9- Contemple o Sol-  O Sol exerce em mim um magnetismo especial, adoro assistir ele se pondo e também ele nascendo. É lindo! O pôr do Sol é bom de se assistir sozinha ou em um momento romântico, contemplativo. Já o nascer do sol é ótimo de se acompanhar depois de uma balada animadíssima e que terminou na praia.
O sol nascendo dá aquela revigorada e, além de tudo, chegar de manhã em casa, quando se é estudante do primeiro período da faculdade chega a ser de uma ousadia tremenda rsrsrs.



10- Faça a primeira tatuagem- Nem todo mundo vai concordar com esse item e também ninguém é obrigado a tatuar o corpo, mas para quem curte, acho interessante pensar logo cedo no desenho que vai acompanhar a vida inteira. Eu fiz a primeira já depois dos 20,pois acho que é o tempo que você já tem uma certa maturidade para escolher um desenhos que realmente tenham significado para você

sábado, 28 de julho de 2012

Quantos amigos?

"Ei até qtos amigos eu posso ter no facebook?

Não faço ideia, pq?

"Estou com 875 (...) ainda bem que os de verdade são bem menos e raros"

terça-feira, 17 de julho de 2012

Liberdade, amor e realidade



 Faz tempo que não volto ao blog, faz tempo que não escrevo textos açucarados. Não me falta amor, pelo contrário, ele encontra-se cada dia mais latente, mas não vi necessidade de me expor em tempos que nossa vida é tão exposta. Porém, estou aqui pronta para comentar o que ainda não vi que é o tão badalado On The Road. Gosto do Walter Salles desde a época de Central do Brasil, passando pelo duvidoso Água Negra e o primoroso Abril Despedaçado. A forma do Waltinho conduzir as cenas me transmite uma sensibilidade única e olha que nem entendo tanto de cinema assim.
Bem, não é sobre o Salles que quero falar, mas talvez da essência da adaptação do Kerouac. Li esse livro bem cedo, aos 18, logo depois de Perto do Coração Selvagem( e olha que na época eu nem conhecia os pseudos intelectuais da vida). Depois vi Sem Destino que tem inspiração na tal obra do Kerouac.
 Claro que como toda jovenzinha quis sair por aí sem rumo, com o vento na cara e pirando todas. (quem nunca?). No entanto, até a minha irresponsabilidade tem que, vez ou outra, esperar um pouquinho até que eu me sinta inteiramente responsável para aguentar as consequências. Em outras palavras, para eu ir, vir, sair por aí mochilando, eu preciso ter um norte, preciso ter uma base para onde voltar ou seguir em frente por um território sólido ( me formar, ter guardado uma boa grana, saber fazer alguma coisa além de sonhar, pode ser uma boa).
Seguir sem destino é muito legal, nos filmes, nos livros e nas viagens de férias ( com a passagem comprada para a volta e cama quentinha todos os dias), tem uma hora que é preciso pousar os pés no chão e perceber que nem tudo é festa.
Em 2009 conheci um malabarista de sinal argentino que ficava por aí mulambento conhecendo o mundo. Antes de chegar ao Brasil, tinha ido a Colômbia e no Brasil já tinha ido no Pará, Rio, Bahia e tantos outros lugares que não lembro.  Bem, o tal malabarista tinha formação em cênicas, fez alguns trabalhos no cinema e na propaganda hermana e quanto cansou de brincar de cigano, voltou para o seu lá (foi proposital) e hoje continua fazendo trabalhos de modelos, claro que com bem mais experiência do seu momento “Na Estrada”. Sonhar que vai sair sem rumo por aí, achando linda  a irresponsabilidade de não se prender a nada e a ninguém, acho que só fica bonito mesmo nos filmes e na literatura. Na vida real...sei não.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Etapas do fim

Como ela tá?" Melhor, daqui a pouco passa.

Como é que você sabe?

Simples, ela já deixou de ouvir Ana Carolina e tá lá ouvindo 50 Receitas, na versão corte os pulsos com Leoni

Isso é bom?

É...pois mais tarde ela descobre que ele não vai pedir perdão e decide parar de deixar a dor em carne viva.


A gente sempre descobre que por mais que seja dificil, é sempre possível deixar a luz entrar e, com o tempo, nem é tão pior assim saber que isso um dia vai cicatrizar..


segunda-feira, 28 de maio de 2012

Maio no final
Estampidos no meu peito
Dor, frases, música
Coração
Indiferença
Amor
Frases
Outros olhares
Dor