sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Sobre o fim e outras coisas

Antigamente eu achava que tudo devia ter um final, um relacionamento devia ser protocolado e entendido como encerrado, com direito a recolher todos os pertences da mesa posta no coração do outro e sair sem deixar vestígios.
Depois entendi que não, que o fim quando é fim mesmo não acaba de uma vez só, vai em pequenas doses, consome, deixa muitos arranhões no peito, mas com o tempo eu acho que cicatriza.
O que eu nunca entendi são os fins que acabam sem ser, as histórias que evoluem pela metade e terminam do nada como se não tivessem existidos. É, aquelas histórias que acontecem intensas e duram poucos meses, ou quem sabe dias e que, simplesmente, somem como poeira. Cada um do seu lado, caminhos diferentes, sem dor e sem culpa e...até mesmo, com dúvidas se ela realmente existiu. Mente com lembranças, mas sem o brilho eterno

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