Pensando na vida

Não tenho nada contra ou a favor da Luana Piovani, para mim, é apenas uma atriz como outra dessas tantas, mas os babados pessoais da moça ja estiveram em evidência na mídia. Uma época, após terminar um relacionamento, lembro que uma das declarações dela foi algo mais ou menos assim: "Estou juntando meus pedaços em pé".
A frase é senso comum, mas se pararmos para pensar, ela tá certa. Ninguém vai esperar que o coração dela pare de sangrar, para cobrar contratos, publicidade, novos papéis. Poucas pessoas realmente se importam se você passou bem à noite, se você consegue dormir, comer e parecer linda no outro dia.
Na verdade, o mundo anda tão complicado, tão cruel que, de repente, as pessoas que você mais devotava confiança, conseguem destruir tudo em segundos. Sabe, parece que as relações estão mais focadas em interesses que não conseguem chegar aos reais conceitos de amizade ou de amor, elas esbarram em interesses menores, superficiais. Talvez eu seja simplista, boba, ingênua, mas eu ainda acredito nas construções, nos encantos pelo belo sorriso sem se preocupar com o que aquele sorriso vai te oferecer depois, os olhos nos olhos, as coisas em comuns nas conversas de fim de tarde, num pôr-do-sol de uma praia qualquer, ou até as bobagens ditas em um engarrafamento monstruoso de uma tarde morna de setembro.

O amor é isso, espalhado em todos os lugares e sabendo chegar ao coração sem se contaminar por questões materiais.