É o título de um filme que eu gostei, apesar de falar de longas amizades e de violência sofridas na infância que podem modificar o resto da vida. Não vou contar o filme, pois eu prefiro deixar isso para Sean Penn, se você se interessar...acho que vale à pena, pelo bom roteiro,pelas boas atuações e talvez pela angústia que a história contada oferece a quem assiste, mas o que eu quero falar não está no filme, mas tem a mesma dor da ficção.
O que há de errado no mundo? Crianças violentadas, seduzidas, mantidas em cárcere privado pelo pai, aquele que devia proteger da queda e pegar nos braços para consolar das desilusões da rua, nos casos de hoje é o mesmo que faz chorar e sofrer.Não, não estou falando das "palmadas educativas", estou falando de espancamento, de estupro, de uma geração de crianças que não tem pai e sim um pai-avô.
Basta olhar os jornais todos os dias, daqui a pouco, na página policial terá uma seção para "Pedofilia". Sim, gente, no Maranhão acontece todos os dias. Um pescador teve oito filhos com a filha dele que ficou trancada por anos, isolada do mundo. Um pastor engravidou duas garotas alegando obra divina, idosos estupram crianças de sete anos e nos revelam detalhes sórdidos, dolorosos.
Sei que meu texto pode não mudar em nada, mas eu senti a necessidade de falar com vocês sobre isso...talvez seja apenas um desabafo que vai se perder por aqui mesmo, mas eu queria falar
terça-feira, 20 de julho de 2010
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