Quando somos crianças, definimos as coisas de maneira muito simples: Certo e errado, o quente o frio, o bom e o mau. Não existia nada que se equilibrava entre duas nuances, ou era ou não era.
Aí vem a adolescência e começamos a adotar outras variações. Um exemplo simples: até os 12 anos sabia muito bem o que era doce e o que era amargo, mas nesta idade, achei que o chocolate meio amargo poderia ser bem interessante.
Da mesma forma que compreendi como era se sentir feliz e triste ao mesmo tempo. Bonita e feia, inteligente e incapaz.
Hoje percebo que felizes são as crianças e o dicionário que conseguem chegar a conceitos diferenciados. Mas na vida real a gente ama e odeia na mesma intensidade ( às vezes até a mesma pessoa), a gente sente carinho e é canalha ao mesmo tempo. Não existe certo e errado, não existimos para ser vilões ou bonzinhos.
Nunca quis ser a queridinha da turma. Em mim habita o doce e o amargo do meu chocolate preferido da adolescência
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
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