"Ei até qtos amigos eu posso ter no facebook?
Não faço ideia, pq?
"Estou com 875 (...) ainda bem que os de verdade são bem menos e raros"
sábado, 28 de julho de 2012
terça-feira, 17 de julho de 2012
Liberdade, amor e realidade
Faz tempo que não
volto ao blog, faz tempo que não escrevo textos açucarados. Não me falta amor,
pelo contrário, ele encontra-se cada dia mais latente, mas não vi necessidade
de me expor em tempos que nossa vida é tão exposta. Porém, estou aqui pronta
para comentar o que ainda não vi que é o tão badalado On The Road. Gosto do
Walter Salles desde a época de Central do Brasil, passando pelo duvidoso Água
Negra e o primoroso Abril Despedaçado. A forma do Waltinho conduzir as cenas me
transmite uma sensibilidade única e olha que nem entendo tanto de cinema
assim.
Bem, não é sobre o Salles que quero falar, mas talvez da
essência da adaptação do Kerouac. Li esse livro bem cedo, aos 18, logo depois
de Perto do Coração Selvagem( e olha que na época eu nem conhecia os pseudos
intelectuais da vida). Depois vi Sem Destino que tem inspiração na tal obra do
Kerouac.
Claro que como toda
jovenzinha quis sair por aí sem rumo, com o vento na cara e pirando todas.
(quem nunca?). No entanto, até a minha irresponsabilidade tem que, vez ou
outra, esperar um pouquinho até que eu me sinta inteiramente responsável para
aguentar as consequências. Em outras palavras, para eu ir, vir, sair por aí
mochilando, eu preciso ter um norte, preciso ter uma base para onde voltar ou
seguir em frente por um território sólido ( me formar, ter guardado uma boa grana, saber fazer alguma coisa além de sonhar, pode ser uma boa).
Seguir sem destino é muito legal, nos filmes, nos livros e nas viagens de férias ( com a passagem comprada para a volta e cama quentinha todos os dias), tem uma hora que é preciso pousar os pés no chão e perceber que nem tudo é festa.
Seguir sem destino é muito legal, nos filmes, nos livros e nas viagens de férias ( com a passagem comprada para a volta e cama quentinha todos os dias), tem uma hora que é preciso pousar os pés no chão e perceber que nem tudo é festa.
Em 2009 conheci um malabarista de sinal argentino que ficava
por aí mulambento conhecendo o mundo. Antes de chegar ao Brasil, tinha ido a
Colômbia e no Brasil já tinha ido no Pará, Rio, Bahia e tantos outros lugares
que não lembro. Bem, o tal malabarista
tinha formação em cênicas, fez alguns trabalhos no cinema e na propaganda
hermana e quanto cansou de brincar de cigano, voltou para o seu lá (foi
proposital) e hoje continua fazendo trabalhos de modelos, claro que com bem
mais experiência do seu momento “Na Estrada”. Sonhar que vai sair sem rumo por
aí, achando linda a irresponsabilidade
de não se prender a nada e a ninguém, acho que só fica bonito mesmo nos filmes
e na literatura. Na vida real...sei não.
Assinar:
Postagens (Atom)