terça-feira, 29 de junho de 2010

É doce cuidar do mar

Feriado e fim de tarde, fui fazer uma das coisas que sempre gostei de fazer, desde criança. Visitar Iemanjá, molhar os pés na água salgada e andar feito criança enterrando os pés na areia, mas antigamente era diferente e que o poeta me perdoe, não era muito pior. A situação era outra. Não existiam tantos prédios e nem tantos esgotos lançando dejetos no mar. Não sei se não existia tanta sujeira, mas pelo menos nos arquivos de infância feliz eu não lembro...foi só andar um pouquinho para olhar cenas como as seguintes Peixes mortos, garrafas, latas, embalagens plásticas, pedaços de madeira. O pior, eu nem estava procurando as cenas...elas estão lá, muito mais comum que a gente possa imaginar.  Nao sou uma eco-chata, mas como pessoa que gosta de mar, da natureza, como cidadã, jornalista, mulher, irmã, filha ou qualquer coisa que você possa me definir, não é mais possível fechar os olhos. Estamos acabando com tudo e isso é sério.
Vou ser clichê, mas alguém me responda se é isso que queremos deixar de recordação da nossa passagem aqui na terra?




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1 sobrou pra você!:

NEY FARIAS disse...

A SENHORA TVE FOI MUITA CORAGEM DE MOLHAR OS PÉS NA SALGA IMUNDÍCIE, QUE SÓ É BONITA DE LONGE.