segunda-feira, 31 de maio de 2010

Do google

O Bruna Castelo Branco é aqui mesmo, agorao Bruna Gostosa, é melhor tentar em outro lugar

sábado, 29 de maio de 2010

Ah, isso é moda?


Sempre me interessei por moda, posso me vestir bem básica, mas consigo reconhecer uma blusa sendo do  Herchcovitch, Maria Bonita, Glória Coelho ou Reinaldo Lourenço, basta treinar o olhar, mas não é dos estilistas que vou falar, sim sobre esse lance de ser fashion ou brega que tanto persegue as pessoas. Primeiro, eu respeito as pessoas que seguem à risca todas as coleções, até as de inverno ( quem mora no Maranhão sabe que a gente não tem estações definidas e, mesmo com chuvas a gente sempre enfrenta um calor miserento). Na minha humilde opinião,  acho que moda é o que te faz se sentir bonita e, principalmente, confortável. Não acho que me sentiria bem com um casaco de frio em plena manhã ensolarada de São Luís, da mesma forma que não acho que a mulher precisa ser gostosa para ser desejada pelos homens. (Bem, isso também depende do tipo de homem que você quer se relacionar. Assunto pra outro post?) Bem,  meu figurino tem charme em alguns detalhes. Sou apaixonada por sapatos (fica a dica, se você quiser me dar um presente Pontuação 36 e amo Melissas) gosto de camisetas bacanas, aquelas que nem todo mundo compra, não é que eu goste de ser diferente, mas não acho agradável andar uniformizada por aí.
Vejamos alguns elementos que gostaria de destacar
Decotes: Não é que eu não goste, eu apenas evito em determinados lugares. Não acho que fica bem trabalhar de regatinha ou com transparência, da mesma forma que calças com cintura muito baixa e justas não deixam o visual interessante. Acho muita sensualidade para a ocasião errada. Guarde as regatinhas para a praia, cinema ou shopping, acho mais adequado.
Xadrez: Bem, a moda folk de vez em quando chega se achando a dona da razão e quer invadir o guarda-roupa alheio. Acho que em bermudas, calças e em alguns acessórios fica legal ( já vi umas bolsas ótimas), mas em blusas é complicado. Já experimentei e só veio na cabeça aquele visual grunge da década de 90 e virar uma lenda urbana, nunca foi a minha intenção. Admiro quem usa, é uma atitude de coragem, mas passageira, em breve, vai ter que guardar de novo, pois daqui a pouco os fashionistas vão odiar, assim como aconteceu com as calças bag e com a de cintura alta ( que voltou e até demora por aí)
Listras: Essas são perfeitas. Eu gosto de listras, elas ficam bem. As magras e com pouco peito (meu caso!) podem usar as horizontais sem medo de parecer peituda igual a uma atriz pornô. Das verticais se você quer parecer mais magra é legal. Quando uso, acho que tenho a cintura da Thalia e olha que nem preciso tirar duas costelas. Ah, calças com listras verticais te deixam parecendo mais alta e com o quadril parecendo mais largo.
Mini-vestidos: Voltou né, mas isso aí depende do gosto de cada uma. Se vocêama as pernas de foras, não tem barriga e se acha a Juliana Paes. Te joga! Agora, é um visual perigoso, pois corre o risco de aparentar vulgaridade. Neste caso, acho bom prestar atenção na maquiagem e nos outros acessórios
Bem, o post não tem a intenção de ser referência de moda, são apenas algumas observações e preferências. Lembre-se, pode ser que aquelas ombreiras estejam na moda, mas se você não acha bonito e não vai se sentir bem com aquilo não use. Moda é um estado de espírito, então preserve a sua confiança e conforto!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Memória olfativa


Dizem que os outros animais treinam melhor o olfato que os seres humanos, por causa da caça etc, acredito que sim, mas não sei se acontece com vocês, mas eu tenho uma memória olfativa muito boa. Lembro do perfume que eu usava em determinada época, aquela que trouxe alegria, ou quando tive um doloroso tratamento dentário ( neste caso, os cheiros também lembram o consultório, melhor esquecer né?).
Reconheço perfumes de pessoas especiais e de desafetos. Tipo, teve um tempo que não achava uma garota legal, mas a menina usava um perfume forte e no meu nariz muito do vagabundo. Não deu outra! Em todos os lugares do mundo, eu sentia aquele cheiro triste.
Tenho um amigo que usa Malbec do Boticário, sempre que passo na loja e sinto o cheiro, tenho vontade de ligar pra ele, porque me traz boas lembranças. Por falar nele, nas férias do ano passado, quando viajei, lembro o perfume que eu usava (por sinal, era Crazy, também do Boticário), mas na minha memória não foi o meu perfume que roubou a cena, o cheiro das férias é do sabonete Natura Todo Dia de Cereja, presente de Alda, a mãe do meu amigo que eu considero minha amiga também.
O sabonete é realmente o que há! É tudo de maravilhoso, mas a importância dele não é uma futilidade feminina, esse cheiro representou uma etapa  importante da minha vida, não só por enfim viajar para curtir as férias, conhecer uma cidade e pessoas novas, mas era um momento de transição, de virada de página. Também me lembra proteção, é como se o cheiro representasse aquilo que eu sentia naqueles dias.  O cheiro de cereja, o meu perfume da época, o perfume dos outros, o cheiro de mar, de churrasco, de chuva. Todas as essências foram importantes naquele momento.
Ah, voltando ao sabonete, a linha Todo Dia vale muito à pena viu? Deixa a pele hidratada e cheirosa dignamente! :)

terça-feira, 25 de maio de 2010

Comportamento de balada


Eu gosto muito da vida noturna, não só porque gosto de dançar, mas porque adoro os tipos que a gente encontra. Já fiz vários amigos em uma noite, já dancei até o chão, dei confiança pra algumas pessoas, depois me arrependi e outras coisas que fazem parte das páginas coladas, mas enfim...existem algumas situações e frases que a gente só ouve e vive em uma boa balada, daquelas que a gente lembra e rir ou esconde a cara no travesseiro no dia seguinte (quando nem se consegue abrir os olhos). Selecionei algumas situações e se alguém lembar de outra, pode contar.

"Eu não te conheço de algum de lugar?" : essa é clássica, desde criança eu já sabia que existia, mas não pensei que era usada até hoje. Porém, juro por todas as bolsas e maquiagem que tenho que ouvi isso em uma boate em Minas. Apesar de dizer que o cara não me conhecia, ele só se convenceu depois de insistir muito que eu era maranhense e nunca tinha pisado em BH.

Corra, Lola, Corra: esse é um comportamento que não nego, utilizo bastante. Funciona assim, o carinha se aproxima e não me agrada, eu sou simpática, dou risinhos e digo que vou ao banheiro ou fumar (apesar de nunca ter fumado antes), aí depois é corra, Lola, corra para o outro lado da pista e depois é só fingir que nunca viu o cara antes.

Amigos do peito: depois do terceiro ou quarto copo eu fico amiga demais e meu amor não é só para os meus amigos que estão lá me aguentando, transmito essa paz de espírito aos demais presentes. Teve um dia que eu paguei (claro que com dinheiro do meu amigo) três cervejas para um pirralho que estava fazendo aniversário e que, de repente, achei que merecia a minha consideração.

Periguete: Dançando até o chão, pouca roupa, com erotismo na alma. Figuras fáceis na balada e, cá pra nós, algumas moças de família e me incluo nisso já requebraram  até o chão em uma roda de amigos. Se você nunca fez isso, corra para a pista mais próxima e espere tocar o primeiro funk e vai descendo...

Espírito de católica: por ser criada na religião cristã, eu tenho em mim uma essência de solidariedade, de preocupação com o próximo que chega a ser irritante. Outro dia, passei parte da minha noite cuidando de um bêbado, adolescente e todo vomitado, simplesmente porque fiquei com pena de deixar o rapaz em apuros sozinho em uma escada. Como se eu conhecesse ou tivesse comprado a cerveja dele. Enfim, vaga no céu!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Palavras e silêncios

Sempre fui quieta, calada e muito tímida e o pouco falar me fez desenvolver o meu lado observador. Gosto de observar as pessoas quando elas falam, sacar a entonação da voz, o jeito como movimentam as mãos, sorriem etc. Poucas me intrigam tanto quanto uma pessoa que conheci há pouco tempo por intermédio de um amigo. O engraçado que antes de conhecê-lo pessoalmente tivemos papos telefônicos
Tem nome composto, imagens gravadas no corpo, olhos bonitos que me lembram outras coisas bonitas,  tem um sorriso sincero, mas fala pouco.
Não é do tipo que faz indiretas, faz se tiver a fim, senão também não faz, mas é calado,parece preso em um universo meio distante,  daqueles que quase ninguém tem a chave.
Se você mostra opções, ele diz: escolhe! Se você cala, ele cala também, sorrir,chega perto, esboça um carinho, mas ninguém sabe de nada.
Diante de um silêncio tão pesado, em que nem os talheres se ouvia bater na mesa. resolvi, na minha curiosidade jornalística e intrometida,  perguntar: Pq vc é tão calado?
Resposta: eu sempre sou assim! Depois voltou a pergunta para mim: Ué, porque você está fazendo o silêncio do almoço?
Eu digo cá com meus sapatos: Eu não sei. Será que esse silêncio todo já me fez perder a voz?

tosse, tosse, tosse

O tango argentino é sempre melhor

sábado, 22 de maio de 2010

Músicas essenciais


Por ser filha mais nova de uma família numerosa, sempre herdei muita coisa dos irmãos mais velhos, desde roupas, maquiagem e perfumes das meninas até o gosto musical que sempre apresentou alguma variedade. Cresci ouvindo música e, como toda pessoa, tenho algumas que marcam momentos especiais, lembram pessoas etc. No entanto, algumas que mesmo não tendo essa características, digamos assim, personalizadas tem lá sua história e seus encantos e qualquer pessoa precisa ouvir.
Como hoje é sábado e nem todo mundo vai cair na balada depois de beber litros de café, deixo a minha sugestão. Não digo que todas as músicas eu gosto, mas elas conseguiram o direito de ser conhecida por todos.
Vamos começar pelas nacionais. Claro que não poderia deixar de citar a explosão criativa do rock dos anos 80 e que até hoje tem seus representantes como Paralamas do Sucesso, Kid Abelha, Barão Vermelho e a de sempre Legião Urbana. De Paralamas, sou muito suspeita, pois eu aconselho ouvir tudo, mas se é para escolher uma, vai "Um pequeno imprevisto", recentemente regravada por Luiza Possi.
Kid Abelha...acho que curto Educação Sentimental, embalou muito a minha infância e adolescência tímida, os versos de Leoni: "Eu treino a tarde inteira o que eu vou falar quando eu estiver no telefone...". De Barão Vermelho, ah, deixo para você escolher, mas acho que a fase Cazuza foi uma das melhores. Eu gosto de várias, mas vou indicar "Ponto Fraco" que é de uma interpretação meio descompromissada e reflete bem a geração do desbunde.
De Legião, temos os clássicos que sempre tocam por aí, mas eu indico a singeleza de Giz, para mim, uma das mais belas canções do Renato Russo. Voltando um pouco no tempo, acho quem nem precisa recomendar que as canções do Caetano, Gil do período da Tropicália sempre valem à pena, a mesma coisa eu digo sobre Chico Buarque. Vale conhecer tudo, assim como recomendo as canções de Sérgio Sampaio que sempre é muito forte, ao menos para mim, que sempre gostei dessa coisa desafiadora de colocar o bloco na rua. É bem verdade que a canção fez ainda mais sentido na minha vida, quando a ouvi incorporada  a trilha sonora do filme Cabra Cega.
Passando pelo lado brega, acho um verdadeiro absurdo você passar por esta vida sem conhecer e sem ter curtido, ao menos uma vez, o brega-mor da música brasileira contemporânea. Sim, estou falando de É o amoooooooooooor que mexe com minha cabeça e me deixa assim... e tem que ser na voz de Zezé di Camargo mesmo pra ficar mais legal.
De internacional, você não precisa ter mais de trinta anos para conhecer The Beatles, já falei sobre isso em posts anteriores, gosto de Placebo também e The Smiths (se você assistiu ao filme 500 dias com ela, deve lembrar um pouco da trilha, só não vale gritar que odeia essa canção se por acaso eu ferir seus sentimentos).
Estou deixando um monte de coisas de fora, mas acho que para um sábado de sol, já tá bom.
PS: Se a gente sair hoje, lembrem-se, um lugar apenas...Só um, por favor!
PS2: "Ei baby" precisamos escolher a nossa música

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Não foi por querer...

Você não quer me machucar, mas veja quão profundo as balas estão....


Running Up That Hill
(Placebo)

It doesn't hurt me.

You wanna feel how it feels?

You wanna know, know that it doesn't hurt me?

You wanna hear about the deal I'm making?

You be running up that hill

You and me be running up that hill

And if I only could,

Make a deal with God,

And get him to swap our places,

Be running up that road,

Be running up that hill,

Be running up that building.

If I only could, oh...


You don't want to hurt me,

But see how deep the bullet lies.

Unaware that I'm tearing you asunder.

There is thunder in our hearts, baby.

So much hate for the ones we love?

Tell me, we both matter, don't we?


You, be running up that hill

You and me, be running up that hill

You and me won't be unhappy.

And if I only could,

Make a deal with God,

And get him to swap our places,

Be running up that road,

Be running up that hill,

Be running up that building,

If I only could, oh...

'C'mon, baby, c'mon, c'mon, darling,

Let me steal this moment from you now.

C'mon, angel, c'mon, c'mon, darling,

Let's exchange the experience, oh...'

And if I only could,

Make a deal with God,

And get him to swap our places,

Be running up that road,

Be running up that hill,

With no problems.
'If I only could, be running up that hill.'

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Borboletas no estômago...


Um dos meus contos favoritos do Caio Fernando Abreu é um que fala de borboletas, na verdade, fala sobre loucura metaforizada pela cor das borboletas que saem dos cabelos do protagonista. Por um tempo achei romântico a frase do msn de alguém que dizia que queria tirar as borboletas dos meus cabelos...mas não são essas as asas que mexem comigo.
Pode ser clichê o que eu vou dizer, mas realmente sinto borboletas no estômago quando estou insegura na presença de algo ou de alguém. Sim, há uma borboleta dentro de minha barriga que voa enlouquecidamente em certas ocasiões, mas ela bate asas com mais velocidade quando conheço alguém que me interessa.
Acho que isso já aconteceu com todo mundo e nem falo só de paixão, atração física. Falo de expectativa, de amizade ou de se reconhecer na outra pessoa. Lembro que na madrugada que esperei meu melhor amigo (até então virtual) no Aeroporto, minha barriga parecia ser um lugar para acrobacias de pássaros, quanto mais demorava a chegar, mas meus pensamentos acompanhavam aquele "bater de asas". "Será que ele vai gostar de mim?", "Será que prefere a Bruna virtual?", "Ele vai me achar chata/feia/boba?". Veio a neura maior: "Será que ele vai me reconhecer?" (mesmo ele já tendo visto umas 315 fotos minhas...eu achava que isso podia acontecer).Claro que pelos anos que a gente já se falava, era como a gente já tivesse se conhecido nos papos, mas a diferença estava no abraço, no olho no olho e no sorriso nunca tão próximo.
As mesmas borboletinhas que estiveram presentes no dia que encontrei meu amigo batem asas quando estou conhecendo pessoas que julgo interessantes, no sentido físico da palavra. O bater de asas modificam meu jeito de falar, fico mais sorridente, falo mais devagar e com certeza apresento certa diferença no olhar. (Rá, não venham me dizer que vocês paqueram do mesmo jeito que contam um babado para a melhor amiga?). É isso, vou levar minhas borboletas para passear...

segunda-feira, 10 de maio de 2010

A história do sushi


Outro dia li em um desses livros para mulherzinha que dor de cotovelo é igual a ter uma costela quebrada. Por fora nada demais, mas dói tanto quando se respira. Achei a definição quase perfeita, mas devo acrescentar que acho que é mais doloroso nos primeiros dias e sempre quando acordamos. Acordar quando estamos magoados parece parir de gêmeos. Eu como toda moça da minha geração tenho um certo fogo e comecei a namorar cedo, claro que também comecei cedo a me desiludir com os garotos.
Aos 16, quando algumas garotas da minha sala ainda estavam ensaiando o primeiro beijo, levei meu primeiro pé na bunda de um namorado que tinha o nome de mocinho de novela mexicana, mas o nome dele não vem ao caso. Como todo bom canalha, ele não teve o trabalho de terminar nossa história para cair na vida, caiu na vida antes e depois lembrou que tinha que terminar o namoro de 1 ano e quatro meses. Tive meus dias de luto, de ficar deitada na cama compreendendo o teto com toda a minha atenção. Rosto inchado, trilha sonora tristissima e aspecto de "meu amor partiiiiiiiiiiu, cansou dos meus vícios". Claro que alguns dias a tristeza e falta do que fazer passam e você realmente lembra que fazer papel de vítima deixou de ser a tendência fashion no século XVIII e segue em frente.
Enfim, foram algumas desilusões amorosas, mas nada se compara ao grande acontecimento-mágoa da minha vida. Sim, amigos mais íntimos, vou aqui deixar público a dolorosa "história do sushi". Muita gente vai achar bobagem, mas por muito tempo a tal história do sushi me deixou absolutamente magoada, devo ao meu amigo-irmão-carioca a superação do meu trauma (valeu Bruno, só você!). Bom, vamos aos fatos: tinha um namorado de muitos anos e entre os programas de casal, sempre sugeria que a gente fosse jantar sushi, porque eu achava um programinha romântico e blá blá blá. Nada demais né? Pois o garoto nunca quis, murmurava coisas como "programa arrogante" ou "não gosto dessas frescuras". Amorosa que sou, parei de insistir e cedia às pizzas que ele curtia, com o tempo acabei esquecendo a história do sushi e o relacionamento seguia o rumo até....ELE COMEÇAR A SAIR COM OUTRA GAROTA. Bem, no começo como toda boa namorada que leva chifres eu não sabia, aí depois quando a gente terminou descobri que um dos programas preferidos do "novo casal" era exatamente SUSHI!
Toda a confusão do fim do relacionamento, a dor de ter sido traída, a falta da pessoa que era quase meu marido por muito anos. Nada disso. N-A-D-A foi tão doloroso quanto saber que ele curtia esse programa. Ok, podem achar bobagem, mas eu dei uma importância gigantesca a esse fato e quase traumatizo com a tal comidinha. Quer dizer, acho que traumatizei um pouco, pois só fui comer a tal "comida arrogante" ao lado de quem eu confiava incondicionalmente e foi tão legal que hoje já encaro o pobre cardápio sem nenhum ressentimento( Admito, não é meu programa preferido, mas pelo menos ele lembra um dos meus amigos preferidos!)

sábado, 8 de maio de 2010

Por Querer...

"Pois com você eu sempre topo todas..Nunca é demais

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Solidão?


Dizem que eu tenho poucos amigos, vivo sozinha e, consequentemente, sou triste. Não é bem assim, eu já fui a tímida e também a garota popular da turma, mas uma das minhas qualidades reconhecidas é que sei observar e, com o tempo, esse lado observador foi ficando ainda mais aguçado e seletivo.Já teve importância para mim ter muitos amigos e vários grupos diferentes para sair no fim de semana, como também era fundamental ter aquele grupinho de papo eternamente superficial, mas que proporcionavam tardes ótimas de muitas gargalhadas...uma pena que era só isso.Ah, não posso me esquecer dos grupos de pseudo intelectuais que fazem parte da vida quando a gente quer provar ao mundo que é inteligente.
De fato, tenho um grupo de pessoas ao meu lado bem menos "volumoso" que há alguns anos, mas isso é uma opção. Estou perto de quem eu realmente quero ficar, as pessoas que eu ligo, convido para sair ou, até mesmo, mando um recadinho carinhoso no Twitter são as que são importantes para mim. E na minha lista tenho amigos de infância, da vida, de Internet, da faculdade, da profissão. Todos de relações construídas com respeito, empatia e características em comum. Alguns foram grandes surpresas na minha vida e outros foram amores à  primeira vista. O que dizer da minha até despretensiosa amizade de Mirc que se tornou em uma estrutura de amizade sólida que hoje ouso dizer que é inabalável?
Ou como eu definiria meu amor por Roberto ou pela Natália? São meus amores queridos e com eles o assunto pode ser sério, pode ser engraçado, mas o mais importante é que eles são completos.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Lendas da família Castelo Branco

No post passado falei das lendas urbanas que contribuíram bastante para a minha relação pouco amistosa com estranhos. Sei que muitas pessoas que foram crianças nas décadas de 80 e 90 conhecem essas histórias do homem do saco, o fusca azul que levam as criancinhas para fazer sabão (?). Enfim, milhares de histórias criadas pelos adultos para segurar os filhos em casa. Nada mais justo, hoje em dia, com tantos casos de pedofilia todas as lendas urbanas são mais que aceitáveis. Porém, nada, mas nada mesmo se compara aos mitos exclusivos da família Castelo Branco.


Veja a seguinte situação: o lado materno tem raízes no interior do Maranhão e do lado paterno uma ligação com o espiritismo . Lógico que era um ambiente completamente fantástico para uma criança crescer. Por exemplo, meu irmão para proibir que eu tomasse banho no tanque do quintal ( ninguém rir, eu adorava fazer isso) criou a história que o quintal era povoado por Mães D´agua e que toda vez que eu ia tomar banho, elas tentavam me encantar e me levar para o fundo (bom, devia ser para o fundo do tanque). Resultado: neurótica que sou, nunca mais foi ao quintal sozinha no fim de tarde. Tinha também as histórias dos espíritos e dos meus amiguinhos imaginários...mas é melhor deixar para depois. Antes de me mostrar louca, preciso conquistar a confiança de vocês.

O melhor mesmo eram as lendas alimentares. Até os meus 18 anos, eu não comia goiaba à noite, a minha mãe diz que após as 18h faz um mal terrível. Nem preciso falar das combinações de manga com leite. Juçara (ou açaí) essa então, era alimento único, nada se podia comer depois de beber aquele líquido roxo e fatal. Como eu sempre gostava das “combinações fatais” e depois desistia do suicídio, dormia com a mão no coração. Caso ele parasse, eu mesma podia fazer a massagem (Ok, vocês leram isso).

As minhas preferidas, claro que são as relacionadas ao perigoso sexo oposto. Quando eu era criança minha avó fuxicando a vida alheia dizia: “Fulana, tão novinha, está com os peitos caídos de tanto os homens passarem a mão”. Ou quando a moça não era mais virgem, minha avó dizia que pelo olhar dava pra sacar que ela já. estava “escangalhada”. Quando hoje penso que tudo isso eram lendas...respiro tão aliviada

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Pareço moderna (mas só pareço)

Esteticamente faço o visual moderninha, já frequentei baladinhas, digamos assim, descoladas, já tomei alguns porres na faculdade e fiz muita coisa que hoje considero grandes besteiras da humanidade, mas mesmo assim, o catolicismo nunca me abandonou e daí por mais que eu flertasse com a irresponsabilidade, lá estava Jesus Cristo me chicoteando em pensamento e aconselhando para não experimentar nenhuma droga ilícita, não cobiçar o macho alheio, não aderir o periguetismo como o novo preto... nao fazer a pose do José Serra e outras muitas recomendações. Não acho que isso seja ruim, mas às vezes, sou classificada como careta (eu, justo eu, que saio com as amigas e chego em casa com o braço arranhado sem saber a origem do problema). Vejamos a situação mais recente:
Eu, moça comportada que sou, desci no hotel que estava hospedada em Belo Horizonte para esperar outros amigos jornalistas para badalar pela noite da capital mineira, quando passa por mim um moreno muito bem apessoado. Passa e olha. Sigo meu destino e sento no sofá para esperar os tais cinco minutinhos, quando o cara começa um ritual estranho, entra no elevador, abre e fecha a porta umas duas vezes. Isso me chama atenção, levanto os olhos e o cara, apontando o dedo pra cima diz: sobe!
Vi que ele foi até o último andar, mas nenhum passo por mim foi dado em direção ao elevador, aí quando relatei o fato, muita gente disse: você é muito besta, devia ter subido, deixar passar um cara bonito e bla bla bla
Eis minhas explicações:
Sou mulherzinha, gosto de ser cobiçada
Por mais casual que qualquer encontro seja, há de se ter o mínimo de decência e perguntar o nome da mulher
Fui criada ouvindo lendas urbanas de homens do saco, fusca azul e isso me fez nunca falar com desconhecidos
E voltando para a realidade, estamos vivendo um período de muita violência, não acho que seria uma boa idéia entrar em contato com um suposto assassino
E pra terminar: se ele me machucasse, o que eu poderia fazer? Tinha eu, subido lá com minhas próprias pernas nordestinas.
Por isso, eu posso até parecer moderna, mas sou irresponsável dentro das minhas possibilidades. Acho até que vou chamar meu pai e minha mãe para visitar meu blog. Quem sabe, eles fiquem orgulhosos de mim