quinta-feira, 5 de agosto de 2010

É o quê?! Apenas o que me interessa!

Minha irmã namorou por uns três séculos ( talvez um pouquinho mais), depois noivou e casou. Tudo certinho, o cara veio aqui pedir a mão da moça em namoro, depois em noivado e enfim casaram há outros milhões de anos. As épocas eram diferentes, tudo era  protocolado e os ficas ainda não eram o sinônimo da liberdade dos relacionamentos. Liberdade? Vocês acham mesmo que a categoria "ficante" democratizou essas relações entre as pessoas? Sinceramente, eu acho que não!
Acredito que a gente continua sempre buscando termos para definir os relacionamento. Distinguindo as relações que vão virar namoro, casamento, ou os que serão os ficantes de fim de semana ou de balada, ou os dos dias de solidão. Há sempre uma regra imposta que não permite que as pessoas realmente consigam de fato se conhecer.
Por exemplo, somente o fato de chegar a pessoa e dizer que é cedo para pensar em um relacionamento já deixa a outra parte com a obrigação de acionar todos os mecanismos de defesa na alma e no corpo para que a relação não fuja ao controle.Dessa forma, acaba se criando uma proteção, um conceito, na minha modéstia opinião de moça católica, isso impede das pessoas se conhecerem de verdade, curtirem o que está acontecendo, seja de maneira intensa ou não. Regular as sensações, sentimentos, limitam o envolvimento, mas será que acaba limitando a relação? Será que não fica algo tão careta como no tempo da nossa mãe?
Agora me diz, qual é a liberdade em ter categorias definidas das pessoas que estarão na tua vida? Honestamente, prefiro viver...

"É um afeto tão novo (...) poderia simplesmente não se chamar, para não significar nada e dá sentido a tudo"

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