sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Bruna

Nome de origem italiana, que significa escura ou parda ou ainda uma pessoa com simplicidade, diplomacia e receptiva.
Eu sou Bruna e também sou Maria "aquela que ocupa o primeiro lugar", mas eu acredito que sou um pouco de tanto desses significados. Bruna Maria tem Paixão no nome e na vida, é de uma intensidade absurda, decidida, sabe que a vida bate na cara, mas tá lá, vivendo, riso e pranto e não tendo perdão.
Cresceu e adotou o Castelo Branco do pai como nome profissional. Nome composto, nome bonito, nome forte. Entao ficou assim. O Paixão é minha essência, o Bruna Castelo Branco é símbolo da minha vida profissional. O Bruna é quando estou de folga, meus amigos, conhecidos etc. Minha mãe me chama de Una e eu acho bonito.
Brunica ou Bruninha, as pessoas me chamam de forma carinhosa, nunca tive apelidos não. Já me chamaram por muito tempo de "meu bem", eu achava lindo, puro.
E assim Bruna Maria Paixão Castelo Branco foi crescendo, amadurecendo e criando forças contra a hostilidade do mundo

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

De Perto


Ainda não vi, mas tenho quase certeza que é muito bom o documentário Herbeth De Perto, sobre a trajetória do líder de Os Paralamas do Sucesso. Fazer uma cine-biografia de alguém ainda vivo parece um tributo estranho, mas se tratando de Herbeth, acredito que é um trabalho essencial.

Um dos grandes expoentes do rock dos anos 80, conseguiu chegar aos 90 e nos anos 2000 com a mesma energia de sempre. Composições que falam de amor com uma musicalidade competente que nem de longe chegam a ser clichê, apesar de apostar em versos do tipo: "Quero te ver de perto, quero dizer que nosso amor deu certo..."

Falar de Os Paralamas é lembrar da minha infância, adolescência e de quando todas as músicas começaram a fazer um sentido muito especial. Tema de histórias de amor, a trilha sonora do grupo fez e sempre será parte da minha vida e que terá sempre um sentido muito especial toda vez que eu ouvir, por exemplo, "Uns Dias", ainda que a letra não tenha uma relação específica com nada que já vivi, existirá sempre "Uns dias" que desejamos contar para alguém uma "novidade quente", chorar de amor etc etc...

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Definições e meio-termo

Quando somos crianças, definimos as coisas de maneira muito simples: Certo e errado, o quente o frio, o bom e o mau. Não existia nada que se equilibrava entre duas nuances, ou era ou não era.
Aí vem a adolescência e começamos a adotar outras variações. Um exemplo simples: até os 12 anos sabia muito bem o que era doce e o que era amargo, mas nesta idade, achei que o chocolate meio amargo poderia ser bem interessante.
Da mesma forma que compreendi como era se sentir feliz e triste ao mesmo tempo. Bonita e feia, inteligente e incapaz.
Hoje percebo que felizes são as crianças e o dicionário que conseguem chegar a conceitos diferenciados. Mas na vida real a gente ama e odeia na mesma intensidade ( às vezes até a mesma pessoa), a gente sente carinho e é canalha ao mesmo tempo. Não existe certo e errado, não existimos para ser vilões ou bonzinhos.
Nunca quis ser a queridinha da turma. Em mim habita o doce e o amargo do meu chocolate preferido da adolescência

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Escrever

Hoje de manhã escrevi um dos e-mails mais verdadeiros da minha vida, mandei várias mensagens falando de sentimentos que a gente não fala assim...todos os dias.
Fui sincera, falei tudo que eu estava sentindo, tristeza, solidão, amor, mostrando o que eu fiz e o que ainda seria capaz pra resgatar essa história, mas uma vez...nao tive a importância esperada

Paixao

Dizem que a paixão acaba em qualquer esquina, em um dia ensolarado ou chuvoso. Simplesmente acaba, deixa o coração vazio e uma cara meio desconcertada para o companheiro de lado. Aquele que ainda nutre sentimentos. É triste, mas é inevitável.
Da mesma forma como ela surge. Ninguém precisa sair por aí com a intenção de "quero me apaixonar", a paixão surge na mesma esquina ensolarada ou molhada pela chuva.
Contrariando a nossa vontade ou nosso senso de estética. A paixão surge no olhar bonito, no sorriso meio sem graça, no cuidado. Principalmente, na atenção.
Não há nada mais importante para quem acabou de sair de um relacionamento ( e se saiu machucado então) que um olhar de atenção. Aquela coisa que a gente nem dá atençao quando está tudo bem. É importante se sentir bonita, desejada, inteligente e com o papo interessante.
Talvez seja por isso que acontecem aqueles fenômenos de casamentos instantãneos. Explico: Fulana namorou uma vida com fulaninho, o namoro acabou, ela pensou que ia morrer, mas aí apareceu Beltrano e eles casaram em três meses e foram felizes para sempre.
Por isso acho que quando se quer terminar um relacionamento é preciso pensar bastante, ter certeza. Nunca se sabe quando Beltrano vai bater na porta da moçoila