quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Não se violente

Outro dia conversei com um amigo sobre fazer o que a gente não quer pra cumprir tabela ou pra não se sentir sozinho e ele me disse uma frase muito sábia: "Sabe, cansei de me violentar..."
É, de fato, cometemos violências diárias aos nossos sentimentos, as nossas vontades. Quantas vezes fomos em lugares que não gostamos para agradar uma pessoa?
Quantas vezes trocamos um plano de uma vida inteira junto com outra por momentos esporádicos que depois só causam um sentimento de solidão depois.
Ou então, quantas vezes aceitamos compromissos para não decepcionar outra pessoa? Não sei se isso é a vida, mas a violência é grande, minha gente.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Aprender a mentir, te mentir, te mentir...

Decidi que ia fazer outro blog. Não fique triste, ó blog antigo. Não é nada pessoal, só achei que o que eu escrevia não estava contemplando mais a minha realidade. Estava escrevendo muita dor, isso não é saudável e não quero acabar na terapia.
É verdade que temos que expor nossos sentimentos, mas nem blogs nem vidas precisam ser tão sisudos, precisam ser transformado em mágoa, enfim, essas coisas.
Fiz um outro meio marginal, meio vagabundo. A intenção era brincar, me divertir, sem ter compromisso de fazer um trabalho virtual certinho, real. Escrever sobre nada e tudo, sem ter vivido as experiências ou até passado por elas...
Mas aí disseram que o blog não tinha a minha cara ( de fato não tinha mesmo), mas aí me pergunto, quantas vezes já fizemos algo que não estava a nossa cara, para satisfazer o ego de alguém e, até em busca de nós mesmo. Nunca vi alguém que nunca caiu na balada por causa de outro, essas coisas acontecem, só acho que é preciso ter cuidado com o que a gente condena...pra depois não fazer...

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Pequeno Dicionário Amoroso


Gosto de cinema nacional e dos filmes românticos, especialmente, os que possuem um roteiro bem construído, um cenário bonito, bons atores em cena e alguma coisa que te ofereça mais que um simples momento de esquecer da vida e ficar suspirando pelos cantos com o amor dos outros ( ainda que seja na ficção). Acredito que o primeiro filme que tenho a lembrança de ter me oferecido tudo isso junto foi Pequeno Dicionário Amoroso, filme dirigido por Sandra Werneck ( a mesma que dirigiu Cazuza) e, lançado em 1997, quando eu não sabia nem o que era, de fato e de direito, me sentir apaixonada. Uma adolescente sonhadora que ainda não deu nenhum passo para o universo sentimental, mas sabendo na teoria o que seria uma boa história de amor.

No filme Luísa ( Andréa Beltrão) conhece Gabriel ( Daniel Dantas) e começam um relacionamento avassalador. Sexo em lugares inusitados, felicidade intensa com qualquer coisa, até de pintar as paredes do apartamento até aparecerem as diferenças.

Luísa quer um filho, Gabriel que já veio de um casamento fez uma vasectomia. Ele gosta de futebol, ela quer conversar na hora do jogo e, dessa forma, a rotina vai desconstruindo o relacionamento e dando lugar a novas situações. Todas as situações são definidas por verbetes, assim como dicionários, sendo um masculino e um feminino.

Recomendável para quem acabou de separar, para quem acabou de se apaixonar, para chorar comendo pipoca ou para assistir abraçadinhos.

Vale lembrar também a excelente trilha sonora que se a minha memória não falha, foi organizada por Ed Motta, em destaque, Falso Milagre de Amor, Futuros Amantes, How Insensitive...

O cotidiano (rico) do Brasil


Não escondo de ninguém que tenho um interesse especial por novelas, especialmente, as de Manoel Carlos e, também, gosto de deixar claro sem hipocrisia que o meu interesse não é nada científico. Assisto porque sou uma consumidora assídua de novelas, conheço as diferenças no roteiro de cada autor, gosto de observar continuidade, figurinos, cenografia. Nunca escrevi nada a respeito, é apenas um prazer que me acompanha desde que a televisão era a minha babá.

Voltando a Manoel Carlos e suas Helenas, problemas que todo mundo tem, violência silenciosa e um Rio de Janeiro lindo como pano de fundo. Elementos que sempre me conquistaram nas novelas do morador do Leblon, mas Viver a Vida está doendo a cada assistida. Uma Helena com problemas que não interessam todo mundo, umas atuações ruins.

Claro que temos elementos para apegos. José Mayer sempre será o bom e velho Zé Mayer, Lília Cabral está excelente, mas Aline Moraes ainda nao pegou o tom do personagem e outro ponto: Desta vez, as histórias estão tão classe média~que não conseguem pegar a maioria do público

Vamos torcer, pois o Rio de Janeiro continua lindo e Maneco é sempre delicioso

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Sei lá...


A vida tem sempre razão...

Renovação

Dizem que a gente não pode apagar o que fizemos e que na vida não conseguimos voltar atrás. Na vida, não podemos mesmo, mas quando estamos falando da vida virtual, isso é possível. Acordei e sem selecionar, mandei para o espaço virtual muito dos meus textos, principalmente, os muito sentimentais, os mais melancólicos.
Foi interessante voltar ao que se escreveu há alguns meses ou anos e, achei que estava na hora de renovar. Sem sentimentalismos me desfiz de metade deles e agora começo da metade (Não tive coragem de pagar tudo) e pretendo fazer deste blog, um espaço melhor.
Vamos mudar muita coisa por aqui. Basta aguardar!