sábado, 20 de outubro de 2007

Olhos

Ah esse olhos que confundem que não me deixa perceber se esse olhar é de indiferença, raiva ou desejo.
Negros olhos, grandes olhos que não sei se olham para mim, mas nos quais percebo meu reflexo . Não sei se é bom ou ruim, me vejo turva e brilhante.
Como se mesmo com uma tristeza fina eu pudesse me posicionar.
Nesse meio termo, nesse furacão dos olhos vibrantes e sem desmaios
Os olhos sempre dizem
Mesmo o que a gente insiste em não dizer

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Anônimo disse...

"Às vezes, você perde vários poemas, porque sente uma frase, sente algo murmurado no seu espírito e não presta atenção porque está ocupado com os ruídos da vida. É necessário apurar o seu ouvido, ter a humildade de anotar a coisa mesmo quando ela não é muito boa. Pode, de repente, um texto meio nebuloso, meio esquisito, meio simplório demais, dar raiz a um poema posteriormente interessante."


- Afonso Romano de Sant'Anna.

pra você deixar de autocrítica, boboca.
eu te amo meu bem.